As primeiras plantações remontam ao século XVIII, em 1720, no Pará. Quem trouxe as primeiras mudas foi Francisco de Melo Palheta, após verificar plantações na Guiana Francesa.
Na Etiópia, mesmo na antiguidade, já havia muito consumo de café. Os persas e árabes também gostavam da especiaria. E assim o café se popularizou em todo o mundo. Na Europa, o líquido ganhou força depois do século XVII.
O consumo crescente nos EUA e na Europa também influenciou no nosso apreço pela bebida em solo brasileiro. As primeiras grandes colheitas foram observadas na Baixada Fluminense e Vale do rio Paraíba, no Rio de Janeiro e São Paulo.
Solos e climas de regiões brasileiras são propícios para o café, que era bem exportado para norte-americanos e europeus. Já na África, os escravos eram forçados a trabalhar na produção cafeeira. Para chegar aos portos, as sementes eram transportadas por mulas.
Em 1837 o café passou a ser o principal elemento de exportação brasileira. O Brasil Império comemora os lucros oriundos dessa atividade econômica. Daí surgiu o termo Barão do Café.
Com a chegada da tecnologia e modernização da sociedade, também foi possível ampliar as ferrovias para que o transporte do café fosse ainda mais rápido. Os lucros oriundos dessa produção também serviram para urbanização de algumas cidades paulistas e cariocas.
O trabalho escravo dos negros africanos foi a principal massa de manobra para toda essa alta produção. O tráfico de escravos vindos da África foi intensificado, mesmo com as tentativas inglesas de não permitir essa vinda dos negros. Com a mexida na economia, o café também acabou deixando mais clara a divisão do Brasil em classes sociais com operários e classe média ou burguesia bem divididos.
Por outro lado, ainda hoje a presença dos grande cafeicultores continua gerando exportação do café brasileiro para todo o mundo. Recentemente, a mídia retratou com bastante entusiasmo que o café consumido pelo papa, em Roma, também sai do Brasil. Ou seja, até o papa gosta, não é? Imagine quem é que vai colocar defeito?
E você, o que acha dessa bebida forte e que aquece? Gosta da cafeína em doses altas ou prefere beber com moderação? Deixe sua opinião sobre as histórias do café e conte-nos alguma curiosidade. O importante é que o líquido seja consumido com equilíbrio, para que justamente não faça mal a ninguém. Afinal, principalmente no inverno, fica difícil rejeitar um cafezinho quente não é verdade?