Como funciona o EmDrive, o “motor impossível” da NASA?

Viajar para outros planetas, e também para galáxias muito além de nosso sistema solar é um sonho antigo da humanidade, que foi especialmente potencializado por séries de ficção científica como Star Trek, com a famosa espaçonave Enterprise.

Pois apesar de ser um sonho um tanto distante, o fato é que com as pesquisas voltadas para o desenvolvimento de tecnologia que seja capaz de nos levar para os rincões mais distantes do espaço sideral, estamos chegando cada vez mais próximos de encontrar uma solução que torne isto verdadeiramente possível.

E um dos pontos fundamentais para isto é o EmDrive, o chamado “motor impossível” da NASA, a agência espacial estadunidense, que seria o primeiro passo rumo ao que se entende por capacidade propulsora capaz de nos levar a viagens interestelares de grande escala.

Como funciona?

Chamado de “motor impossível” por alguns cientistas, o EmDrive é um motor eletromagnético desenvolvido pela NASA, que recebeu este apelido desanimador por conta do fato de que ele é capaz de desafiar completamente as chamadas leis da física.

Inventado pelo britânico Roger Sawyer, o “motor impossível” é capaz de converter energia elétrica para impulso sem ter a necessidade da presença de um propulsor liberando micro-ondas.

Por conta do vácuo quântico que se comporta como íons de propelente que, por sua vez, se comportam como uma unidade magneto-hidrodinâmica, gerando propulsão no vácuo do espaço.

Testes

Pois apesar de parecer coisa de ficção científica, o fato é que o EmDrive pode sim funcionar, e pode sim ser a solução para os problemas de propulsão que a NASA tem enfrentado na busca por uma tecnologia que permita ao homem viajar a longas distâncias dentro do espaço sideral.

E a prova veio da própria NASA, que realizou testes com o “motor impossível” e conseguiu comprovar que ele funciona muito bem, apesar do ceticismo por parte da comunidade científica, que alegou que as medições eram inconclusivas.

Segundo se observou nestes testes feitos pela agência espacial estadunidense, o “motor impossível” se saiu muito melhor do que se imaginava, já que conseguiu funcionar.

Com isto, ficou claro que as leis da física clássica não são imutáveis, já que o seu funcionamento contraria completamente a tese que diz que uma cavidade fechada de micro-ondas é inútil para a propulsão espacial por conta da lei da conservação do momento.

Ridicularizada pela comunidade científica desde a sua concepção, pelas mãos de Roger Sawyer, esta tecnologia agora se mostra uma solução e tanto para uma série de problemas. Quem diria?

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