A nossa autoestima é a noção do valor que nós temos de nós mesmos. Ela pode ser afetada por fatores como a saúde física e/ou psicológica, eventos que não foram de grande sucesso na vida (como perder o emprego e relacionamentos que não foram bem sucedidos) e um senso de falta de controle.
Esse sentimento de falta de controle é, por vezes, particularmente acentuado nas pessoas que foram vítimas de abusos (físicos, emocionais ou sexuais) ou de discriminações (que são ligadas a religião, cultura, raça, sexo ou orientação sexual).
Em grande parte das vezes, para conseguir melhorar a autoestima, é preciso resolver os problemas que estão relacionados ao passado, que minam todo o bem-estar e a paz de espírito que está no presente.
Resumo:
A baixa autoestima é uma ponte ligada ao passado
Por vezes, a baixa autoestima está profundamente enraizada ou tem suas origens em experiências infantis que foram traumáticas (como a separação por tempo prolongado de parentes, negligências ou abusos emocionais, físicos ou sexuais).
Se você está achando que isso é um problema só seu, procure um profissional de saúde mental para falar sobre o assunto. A terapia (ou aconselhamento) pode te permitir falar sobre essas experiências, aceita-las, para que elas possam deixar de ser um empecilho para se conseguir o bem-estar e a valorização pessoal.
É evidente que a eficiência da terapia está totalmente relacionada com o grau de gravidade da situação que foi vivida, juntamente com as abordagens e o profissionalismo que é praticado pelo profissional.
Uma técnica que está sendo muito eficaz é a de resignar os acontecimentos passados. O paciente é conduzido para as memórias que foram negativas em seu passado e é orientado a dar um significado diferente ao impacto do sofrimento. Isso pode curar alguns de seus sentimentos e pensamentos que são negativos.
Não arraste seus problemas
A baixa autoestima durante longos períodos de tempo pode predispor a pessoa a desenvolver um transtorno mental. Uma vez que esse transtorno é desenvolvido, ele pode fazer a pessoa entrar num ciclo descendente de sua autoestima.
Isso prejudica drasticamente a vida. Em certos casos, a baixa autoestima se torna uma característica central desse transtorno mental (como, por exemplo, na depressão ou na síndrome do pânico).
As pessoas que possuem baixa autoestima que se estende por um prolongado período de tempo, normalmente, enxergam o mundo como um lugar que é hostil e elas se colocam como vítimas.
Como resultado disso, elas relutam em se expressar e se afirmar, e fazem com que percam experiências e oportunidades que são significativas. Elas podem, ainda, se sentirem muito impotentes para poderem mudar as coisas que vem a atrapalhar seu dia a dia.
E tudo isso contribui bastante para que haja a construção de uma espiral que descende da autoconfiança e da autoestima.
Ações que são benéficas para a autoestima
- Pensar positivamente em torno de si mesmo;
- Prestar atenção na aparência e na higiene pessoal;
- Exercitar-se com regularidade;
- Durma o suficiente;
- Tenha uma boa alimentação.