4 consequências sociais da reforma protestante
Assunto costuma ser cobrado constantemente nas provas.
Por Rodrigo Duarte
O dia 31 de outubro geralmente marca o nascimento, de forma oficial, da reforma protestante, já que foi neste dia, do ano de 157, que o teólogo alemão Martinho Lutero teceu uma série de críticas ao papa e ao cristianismo, acusando a igreja de avareza e de outros pecados, e fixando suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.
Esta é considerada uma reforma muito importante, não apenas do ponto de vista político, mas do ponto de vista social. Por isso, costuma também ser cobrado de uma forma muito constante em provas importantes, como vestibular e ENEM.
Confira 5 consequências sociais da reforma protestante:
Resumo:
Racha social
Quando Martinho Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X, muitas pessoas deixaram de seguir a igreja e passaram e seguir as teses de Lutero. Se tratava de uma população que estava muito ressentida com todos os privilégios do clero, em uma sociedade que realmente beneficiava poucos. Com isso, aconteceu um grande movimento separatista.
Nascimento de corais sacros
O compositor Johann Sebastian Bach acabou se tornando um dos grandes nomes do pós-luteranismo. Ele fez diversas músicas que tinham justamente como principal objetivo disseminar a música evangélica no formato instrumental. E as músicas passaram a ser executadas dentro das igrejas somente depois de Lutero.
Perseguição aos judeus
Lutero acabou se tornando um dos grandes responsáveis pelo aumento da onda de ódio contra os judeus. Ele tentou muito converter os judeus ao cristianismo, forçando seus seguidores a cometer atos de violência, como queimar sinagogas e escolas judaicas. Mas o fracasso do processo de conversão acabou se tornando um dos pilares para o aumento da hostilidade contra este povo, que posteriormente alimentaria as ações do nazismo na Alemanha.
Martin Luther King Jr
O pastor americano adotou o nome “Luther” oficialmente apenas depois de participar do 5º Congresso da Aliança Batista Mundial em Berlim, no ano de 1934. Martin deixou de lado as polemicas envolvendo as religiões que nasceram a partir de Lutero e focou em questões como ideais de coragem e de liberdade do luteranismo para conduzir sua onda de protestos pelos direitos civis americanos.