Estados Unidos da América
Por Redação
Estados Unidos da América
Nome oficial: Estados Unidos da América.
Capital: Washington.
Nacionalidade: americana ou estadunidense.
Língua: inglês (oficial); espanhol (minoria).
Religião: cristianismo (protestantes: batistas, metodistas, luteranos, ortodoxos, maioria; católicos); islamismo, judaísmo, budismo etc.
Data nacional: 4/7 (Independência).
Moeda: dólar (dividido em 100 cents).
Geografia
Localização: centro da América do Norte.
Área: 9.372.614 km².
Limites: Canadá (N); oceano Pacífico (O); oceano Atlântico (L); México e golfo do México (S).
Características: planície costeira separada da central pelos montes Apalaches (L); Grandes Lagos (Érié, Huron, Michigan, Ontário, Superior, principais) e montanhas (N); cadeia montanhosa das Rochosas (de NO a SO); cadeia da Costa (costa do Pacífico); serra Nevada (SO); vale Central da Califórnia (O); planaltos do Colorado (SO) e da Colúmbia (NO); pradarias (centro).
Ponto mais elevado: monte McKinley (6.194 m) (Alasca).
Clima: temperado continental (L); subtropical (SE); de montanha (centro e montanhas Rochosas); árido tropical (SO); mediterrâneo (costa O); árido frio (NO).
Rios principais: Mississippi, Missouri, Grande, Yukon, Arkansas, Ohio, Vermelho, Colorado, Snake.
Cidades mais populosas: Nova York (7,3 milhões hab.); Los Angeles (3,4 milhões); Chicago (2,7 milhões); Houston (1,6 milhão); Filadélfia (1,5 milhão); San Diego (1,1 milhão) (1992).
Hora local (em relação a Brasília): -2h (Nova York, Washington D.C.); -5h (costa O); -7h (Havaí); -7h a -8h (Alasca).
Demografia
População: 257,8 milhões (1994); urbana: 75,2% (1990).
Densidade: (hab./km²): 27,5 (1994).
Composição demográfica: brancos, 80,3%; negros, 12,1%; outros, 7,6% (1990)
População Negra: representam grande parte da populção do Sudeste, Nordeste e Califórnia.
Faixas etárias: 0-14: 21,9%; 15-59: 61,4%; mais de 60: 16,7% (1991).
Crescimento demográfico: 0,9% (1985-1992).
Natalidade: 16 por mil (1992).
Mortalidade: 8,5 por mil (1992); mortalidade infantil: 10,3 por mil (1991).
Fertilidade (no de filhos por mulher): 2 (1989).
Expectativa de vida: homens: brancos: 72,6; negros, 68,4; mulheres: brancas: 79,3; negras, 76,3 (1990).
Governo
Regime: república presidencialista.
Divisão administrativa: 50 Estados e o distrito de Columbia.
Regime partidário: pluripartidarismo; principais partidos: Republicano, Democrata.
Economia
Composição: agricultura: 2% do PNB (1991); indústria: 27,5% do PNB (1990); comércio: 16%; serviços: 53,8% do PIB (1989).
Agricultura: milho, soja, trigo, aveia, cevada, batata, beterraba, frutas cítricas, algodão, tabaco, feno.
Pecuária: bovinos, suínos, aves.
Pesca: 4 mil t (1992).
Indústria: equipamentos de transporte, máquinas industriais, aparelhos elétricos, refino de petróleo, gráfica e editorial, metalúrgica.
Minerais: petróleo, gás natural, carvão, cobre, ferro, prata, urânio.
Exportações: US$ 420,8 bilhões (1992); produtos: máquinas industriais e equipamentos de transporte, artigos manufaturados de base, combustíveis químicos e lubrificantes (1992).
Importações: US$ 551,6 bilhões (1992); produtos: máquinas industriais e equipamentos de transporte, artigos manufaturados de base, químicos e derivados, alimentos e animais vivos (1992).
Parceiros comerciais: Canadá, Japão, México, Reino Unido, Alemanha.
Pesos e medidas: padrões britânicos.
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 5,9 trilhões (1992); renda per capita: US$ 23.240 (1992); crescimento anual: 1,7% (1980-1992).
Inflação anual: 2,7% (1993).
Dívida externa: US$ 623,3 bilhões (1992).
Força de trabalho: 129,5 milhões (1993); agricultura: 2,7%; indústria: 24%; outros: 73,3% (1993); mão-de-obra feminina: 45% (1991).
Desemprego: 6,7% (1993).
Transportes
Rodovias: 6,2 milhões km; 58% pavimentados (1990); no de veículos: 188,5 milhões; automóveis: 143,5 milhões (1990).
Ferrovias: 232 mil km (1990).
Portos: Nova York, Nova Orleans, Houston, Duluth Superior (canal do rio São Lourenço-Grandes Lagos) e ao longo dos rios Mississippi e Ohio.
Em 1777, um ano depois da independência, cada um dos 13 Estados norte-americanos substitui seus estatutos coloniais por constituições próprias que garantem a soberania do povo, a divisão de poderes, a elegibilidade dos cargos públicos e a separação da igreja do Estado.
República norte-americana – Em 1787 os Estados concordam, na Convenção de Filadélfia, em estabelecer uma República Federativa Presidencialista, cujo texto constitucional só entra em vigor em 1789. A Constituição garante a divisão de poderes e um sistema de controle mútuo. Os assuntos relacionados à defesa, moeda e assuntos externos são de competência do governo federal, enquanto os demais são incumbências dos Estados.
Conquista do Oeste – É estimulada desde o governo de George Washington (1789-1796), que oferece facilidades, como preços baixos para as terras conquistadas e prêmios aos pioneiros. Milhares de colonos organizam caravanas e passam a enfrentar os índios da região tomando suas terras. Antes da expansão existem cerca de 1 milhão de índios no Oeste norte-americano. Em 1860 a população indígena está reduzida a cerca de 300 mil, que passam a viver em reservas oficiais.
Os Estados Unidos possui uma das populações mais multiculturais do mundo, em termos de influencia étnica e racial. Até o final do século XIX, a maioria dos imigrantes vinham dos países da Alemanha, Irlanda, Inglaterra e Escandinávia,sendo Italianos, poloneses e judeus imigraram em grande quantidade entre o final do século XIX e meados do século XX (até a década de 1970).
Os principais grupos étnicos europeus são alemães (15,2%), irlandeses (10,8%), ingleses (8,7%), italianos (5,6%), escandinavos (3,4%), poloneses (3,2%) e franceses (3%). Brancos constituem no total 77% da população dos Estados Unidos – 69%, excluindo os hispânicos.
Edge City
Os EUA deram inicio ao desenvolvimento da Edge City, como um novo processo de urbanização, que estabeleceu cinco regras:
*Ela deve ter mais de 465.000 m² de espaço para escritórios de aluguel.
*É preciso ter mais 56.000 m² reservado para o aluguel de lojas varejistas. Isso garante que a borda da cidade é um centro de lazer e de comércio, bem como estância trabalho.
*Tem que ser caracterizada por mais empregos do que quartos.
*Ela deve ser vista pela população como um lugar.
*Ela não deve ter nada em comum com uma cidade, no mínimo 30 anos atrás.
Megacidades
As megacidades são cidades com grandes aglomerações urbanas tendo mais de 10 milhões de pessoas, e um rápido processo de urbanização.
Atualmente, as megacidades englobam mais de um decímo da população mundial por interligarem-se fortemente a outros centros de influência econômica mundial.
Movimento Migratório
Os movimentos migratórios ocorreram de diversas formas: em direção ao Oeste, região que apresenta maiores índices de crescimento, em direção ao Sul região que apresenta maiores índices de crescimento cultural de frutas e turismo, e em direção ao Nordeste, região que se destaca por melhores condições de vida.
% de Imigrantes nos EUA
População Urbana
Aproximadamente 80% da população americana é urbana, as regiões de maior aglomeração são: Nova Jersie, Nova Iorque, Filadélfia e Washington. A população que vive nos subúrbios de algumas metrópoles muitas vezes acaba sendo, maior do que a população de grandes cidades.
O Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto é uma convenção internacional firmada entre os países industrializados com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes.
O Protocolo de Kyoto foi concluído no ano de 1997, fundamentado nos princípios do Tratado da ONU sobre Mudanças Climáticas, de 1992.
Em 1998, Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, havia assinado o tratado, porém, o Congresso não chegou a autenticá-lo.
Os EUA é responsável por 25% das emissões globais de gás carbônico, e com a saída do país do acordo, o protocolo de Kyoto ficou debilitado.
Os Estados Unidos não aceitam o protocolo, pois contraria interesses econômicos do país ao exigir uma redução de gases estufas como o dióxido de carbono.
Essa redução exigiria uma custosa e rápida remodelação no modelo industrial americano e os Estados Unidos temiam em perder competitividade industrial, ou seja, pensam em primeiro lugar na economia do que no bem estar da população mundial.
Agricultura
A agricultura dos Estados Unidos está baseada na produção de milho, soja, trigo, aveia, cevada, batata, beterraba, frutas cítricas, algodão, tabaco, feno. Apesar de toda essa variedade, apenas 3% da renda nacional é da agricultura. Neste setor, é destacado a alta produtividade do trabalho.
Os produtos agrícolas são distribuídos, em belts, que são faixas que vão de leste a oeste, e de acordo com o clima, os produtos variam de norte a sul.
Diferenças entre norte e sul – Em 1860 predomina na região norte dos Estados Unidos a economia agrícola dos farmers (pequenos produtores), e a indústria com trabalho assalariado. O sul está organizado em grandes plantações algodoeiras cultivadas por escravos negros. A eleição de Abraham Lincoln como presidente, em 1861, com uma plataforma política nortista, coloca a União em confronto com os sulistas.
Pecuária
Nos Estados Unidos está concentrado um dos maiores rebanhos do mundo, com destaque para os bovinos, suínos e aves. Na produção mundial de carne, os EUA estão em 1ª lugar e em 2º na produção de leite.
Recursos Minerais
O país possui variados e grandes depositos com recursos naturais. Os principais são: petróleo, gás natural, carvão, cobre, ferro, prata, urânio. Dando destaque para o petróleo, gás natural e o carvão. Os Estados Unidos produzem 23% do gás natural, 21% do petróleo e 21% do carvão produzido anualmente no mundo inteiro.
Um dos principais fatores para do desenvolvimento industrial dos Estado Unidos é o rico potencial energetico.
EVOLUÇÃO DO CONSUMO POR FONTE ENERGÉTICA
Indústria Os EUA é um país com grande potencial energético e isso contribui para o desenvolvimento das indústrias. Cerca de 40% da mão-de-obra ativa é empregada no setor industrial.
80% da produção industrial sai da Região Nordeste e Grandes Lagos, Costa do Pacífico e Costa do Golfo do México, onde estão concentradas as indústrias americanas.
As principais indústrias são: equipamentos de transporte, máquinas industriais, aparelhos elétricos, refino de petróleo, gráfica e editorial, metalúrgica.
O Sun Belt
É o nome dado a região dos Estados Unidos da América que comprende o sul e sudoeste do país, que em algumas décadas vem enfrentado um processo de descentralização industrial, com isso as cidades do nordeste se agrupam com grantes megalópoles e vem apresentando um elevado crecimento. Os países pertencente são: Arizona, Califórnia, Flórida, Nevada, Novo México, Texas, Geórgia e Carolina do Sul. Dando destaque para a Califórnia com um parque industrial muito diversificado por suas indústrias petroquímicas, automobilística, aeronáuticas, navais, alimentícias entre outras. No Oeste dos Estado Unidos está localizado a maioria das indústrias de tecnologia, devido ao vinculo existente entre a indústria bélica e o incentivo governamental em torno das principais universidades e centros de pesquisas onde se encontram.
Vale do Silício
O Vale do Silício atualmente está sofrendo com a falta de profissionais qualificados, com a alta taxa de desemprego, e o capital de risco teve uma queda de mais de 48%, se comparado a anos anteriores. O capital de risco que foi indispensável para o sucesso do Vale do Silício, também sofre com um árduo declínio.
O protecionismo dos EUA
Crise econômica
O protecionismo comercial favorece a indústria, mas não facilita as exportações. O aumento do consumo e os novos processos de trabalho (produção em série e linha de montagem) fazem com que a produção de bens de consumo, automóveis e construção dobre entre 1921 e 1929. Mas o consumo e as exportações não acompanham o crescimento da produção. O mercado fica saturado, há queda das vendas, endividamento bancário, diminuição e paralisia das atividades industriais, desemprego, retração das compras e maior saturação do mercado, numa espiral recessiva.
Quebra da Bolsa de Nova York
A expansão do crédito bancário e a especulação financeira chegam a seu limite em 24 de outubro de 1929, com a quebra da Bolsa de Nova York, conhecido também como crack da bolsa. No setor de crédito, 9.096 bancos quebram e as cotações das ações reduzem-se em 87% entre setembro de 1929 e julho de 1932. As atividades econômicas regridem ao nível de 1913. O desemprego toma proporções gigantescas. Na década de 30 são mais de 13 milhões de pessoas que percorrem o país em busca de emprego. A supressão dos créditos americanos a outros países, a paralisação das exportações para a América e a queda dos preços das matérias-primas dá amplitude mundial à crise. Para frear a queda dos preços, milhares de toneladas de produtos agrícolas são destruídos nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Em 1932 Franklin Roosevelt assume a presidência.
Repercussão internacional
Em conseqüência da quebra da Bolsa, o comércio internacional regride e surgem em diversos países medidas protecionistas como a proibição pura e simples da importação de algumas mercadorias até a limitação na utilização de divisas. O padrão ouro é substituído pelo dólar. A crise monetária reflete-se nos balanços internacionais de pagamentos e vários governos suspendem as amortizações de dívidas e o pagamento de serviços correspondentes. O número de desempregados nos 32 países mais ricos passa de cerca de 6 milhões em 1929 para 25,4 milhões em 1932. A redução de salários, nos EUA, é de 39% entre 1929 e 1931 e de 60% em 1932.
Roosevelt presidente
Em 1932, no auge da crise que começara em 1929, Franklin Delano Roosevelt, político de família aristocrática, é eleito pelo Partido Democrata presidente dos EUA. Começa a política de reformas conhecida como New Deal (Novo Acordo), que irá promover a recuperação da economia do país.
11 de setembro de 2001
O século XXI foi marcado em todo o mundo pelo ataque ao Word Trade Center conhecido como as duas torres gêmeas, que ocorreu no dia 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América. Com isso, o presidente dos EUA, George W. Bush, e o governo britânico comandado pelo primeiro ministro Tony Blair iniciaram a operação antiterrorista, que tinha como um dos principais objetivos iniciais a captura de Osama Bin Laden.
Após um ano, George W. Bush declara sua preocupação com o Iraque.
Doutrina Bush
"Cada uma das nações deve saber que, para os Estados Unidos, a guerra ao terror não é apenas uma política, é um compromisso". Nessa guerra, que pode durar anos ou décadas, "não há imunidade e não pode existir neutralidade". Foi com essas palavras que, em março, na solenidade que marcou os seis meses dos atentados terroristas (…), o presidente americano formulou a Doutrina Bush. A nova estratégia, que toma o lugar da Doutrina Truman, descortina o horizonte de uma guerra de anos ou décadas contra organizações terroristas de alcance mundial e Estados que desenvolvam armas químicas, biológicas ou nucleares capazes de representar ameaça aos Estados Unidos.
Jornal Mundo – Geografia e Política Internacional (Ano 10, nº 6, pág. 6)
O papel da ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) surge em 1945, depois da 2ª Guerra Mundial. Substitui a Liga das Nações, criada no final da 1ª Guerra, e tem como objetivo garantir a paz mundial e a cooperação entre os países. Em 1ª de Janeiro de 1942, em Washington, Estados Unidos, é elaborada a Declaração das Nações Unidas por representantes de 26 nações. Na ocasião, o presidente Roosevelt pronuncia pela primeira vez a expressão “nações unidas”. Três anos depois, a Conferência de São Francisco reagrupa 50 países, sob o comando dos Estados Unidos, Reino Unido, China e União Soviética. É assinada a Carta das Nações Unidas. A primeira sessão da ONU acontece em Londres, em janeiro e fevereiro de 1946. A sede oficial passa a ser Nova York.
Atualmente, das 192 nações existentes, 185 integram a ONU. Os principais órgãos da ONU são a Assembléia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Corte Internacional de Justiça e Secretaria Geral. Há ainda agências especializadas, organismos intergovernamentais que trabalham em colaboração com a ONU, como o FMI, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).