A Concordância
Por Redação
“Cabe dez”… “falta vinte”… “sobrou trinta”… “as mina”… “teus cabelo é da hora”… “eu quero vinte pão”… “isso custa
cinco real”…
Não é novidade para ninguém que o brasileiro, quando fala, não dá muita importância à concordância.
Cometer erros de concordância na fala do cotidiano é muito comum, mas no texto formal é necessário
que a concordância esteja absolutamente rigorosa.
Vamos a um trecho da canção “Música Urbana”, do Capital Inicial:
“Tudo errado, mas tudo bem.
Tudo quase sempre como
eu sempre quis.
Sai da minha frente, que
agora eu quero ver.
Não me importam
os seus atos,
eu não sou mais
um desesperado.
Se eu ando por
ruas quase escuras,
as ruas passam”
Você notou como o letrista fez a concordância: “não me importam os seus atos”. Os atos não têm importância, portanto eles não importam. A concordância está correta, o que é exigível ao menos na língua formal. É desejável que a gente acerte a concordância no cotidiano também. Basta concordar verbo e sujeito. “Atos” está no plural, então é óbvio que o verbo também deve estar no plural: “importam”.
Acerte a concordância você também!!!