Concordância nominal: expressões curiosas
Por Redação
, atualizado em
Hoje falaremos sobre concordância nominal a partir de uma ótica diferenciada: algumas expressões particulares. É o caso de “menos” , “alerta”, “pseudo”, “monstro”.
Esses termos sempre serão invariáveis. Vamos observar alguns exemplos e focar na expressão em que mais comumente observamos erros.
O chefe ficou alerta.
Os chefes ficaram alerta.
Era um pseudoirmão.
Era uma pseudoprima.
João agiu como um monstro.
Maria agiu como um monstro.
Resumo:
A expressão menos
No caso da expressão menos, vamos detalhar ainda mais suas particulares. Observem as frases:
Havia menos negros na reunião.
Havia menos mulheres na reunião.
O correto sempre será “menos”. Não existe o termo “menas”, sendo um equívoco enorme pelos usuários da língua portuguesa. Quando você quiser se referir a alguém ou algo que esteja em número mais reduzido, quantidade baixa ou posições inferiores vamos sempre usar a palavra “menos’. Trata-se de um vocábulo uniforme, que não varia em gênero e número. Portanto, podemos dizer sem receios que há “menos doce”, “menos escolas”, “menos poluição”, “ menos braços”.
O termo “menos” teve origem no latim, derivando-se de “minus” que é um vocábulo bastante usado no português. Tem função adverbial, de pronome indefinido ou atua como preposição e substantivo comum no masculino.
Em algumas expressões ele também aparece com frequência como é o caso de “a menos de”, “a menos que”, “mais ou menos’, “pelo menos”, “sem mais nem menos” ou “quando menos”.
Observe as orações abaixo:
Aquele policial é o menos sábio da turma.
Aquela oficial é a menos disciplinada da turma.
Quero menos arroz, por favor.
Quero menos peixe, por favor.
Quanto é dezoito menos dois?
Posso fazer as lembranças de todas os convidados, menos as suas.
Já temos muita carne. Traga o menos possível.