2. Fases de colisão
Fase de deformação
Esta fase tem início quando os corpos entram em contato e se deformam reciprocamente. A velocidade relativa entre os corpos se reduz gradativamente e a energia cinética do sistema pode se converter em outras modalidades de energia, como:
– energia potencial elástica: permanece armazenada no sistema, podendo voltar a ser cinética; refere-se ao trabalho desenvolvido nas deformações elásticas.
– trabalho: em deformações plásticas ou permanentes.
– energia térmica: associada ao aquecimento dos corpos.
– energia sonora ou acústica: associada ao barulho produzido por ocasião do impacto.
Quando a velocidade relativa entre os corpos se anular, ou seja, quando os corpos que estão em colisão atingirem a mesma velocidade, dizemos que é o fim da fase de deformação.
A fase de deformação sempre existe na colisão.
Fase de restituição
É a fase que se inicia após o término da fase de deformação. Nesta fase as deformações elásticas somem e a energia potencial elástica armazenada volta a ser energia cinética, podendo produzir energia térmica e acústica. Quando os corpos se separam dizemos que a fase de restituição chegou ao fim.
A fase de restituição pode não existir.