Componentes da aceleração vetorial

Componentes da aceleração vetorial 

Estudo da aceleração tangencial 

Aceleração tangencial (a t) – é o componente da aceleração vetorial na direção do vetor velocidade e indica a variação do módulo deste. Possui módulo igual ao da aceleração escalar: 

Módulo de at: O módulo da aceleração tangencial é totalmente igual ao valor absoluto da aceleração.

Direção de at: A direção da aceleração tangencial é paralela à velocidade vetorial, isto é, tangente à trajetória.

Sentido de at: o sentido irá depender do movimento, vejamos: 

* Se o movimento for acelerado, consequentemente o módulo da sua velocidade irá aumentar e sua aceleração tangencial irá ter o mesmo sentido da velocidade vetorial. 
Vejamos: 

* Se o movimento for retardado, consequentemente o módulo da velocidade irá diminuir e sua aceleração tangencial irá ter o sentido oposto ao da velocidade vetorial. Vejamos:

Notação de at: é quando a grandeza vetorial é representada matematicamente. 

Vejamos: 


          →
Efeito at 

Podemos dizer que a aceleração escalar y, tem uma relação direta com a variação da velocidade escalar V, do módulo da velocidade vetorial V. 

Propriedades: 

1. Quando falamos de movimento uniforme, podemos dizer que a velocidade vetorial apresenta um módulo constante, e por isso sua aceleração tangencial é sempre nula, independente da sua trajetória. 

2. Quando falamos de movimento não uniforme, podemos dizer que a velocidade vetorial apresenta um módulo variável, e por isso sua aceleração tangencial não será sempre nula. 

3. Sempre que um corpo ou um objeto estiver em repouso, sua aceleração tangencial será nula. 

4. No instante em que y = 0, a aceleração tangencial será nula, independente de o móvel estar em repouso ou em movimento. 

Estudo da aceleração centrípeta 

Aceleração centrípeta ou normal ( c) – é o componente da aceleração vetorial na direção do raio de curvatura (R) e indica a variação da direção do vetor velocidade ( ). Tem sentido apontando para o centro da trajetória (por isso, centrípeta) e módulo dado por: 

Sendo que, V é a velocidade escalar e R é o raio de curvatura da trajetória. 

Importante: nos movimentos retilíneos, c é nula porque o móvel não muda de direção nesses movimentos. 

Direção de acp: A direção da aceleração centrípeta é considerada normal em relação à tangente à trajetória, ou seja, ela é igual a velocidade vetorial.
 
Vejamos:
 

Sentido de acp: O sentido da aceleração centrípeta sempre será voltado para o centro da circunferência, osculadora à trajetória, ou seja, direcionado para uma região convexa limitada pela curva. 

Notação de acp: A função que podemos usar para representarmos a notação da aceleração centrípeta é: 

Efeito de acp: Quando falamos de trajetória retilínea, podemos considerar 

R ⇒ ∞ e acp= 0. Já quando falamos que a trajetória é curva, podemos dizer que a velocidade vetorial varia em direção e sua aceleração centrípeta nem sempre difere de zero. 

Notas: 

* Quando falamos de movimentos retilíneos, podemos dizer que a velocidade vetorial apresenta uma direção constante, e com isso, sua aceleração centrípeta se torna constantemente nula. 

* Sempre que o móvel estiver em repouso, sua aceleração centrípeta, será nula.

Vejamos alguns exemplos

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