Dos 14,3 milhões de hectares pertencentes ao Amapá, 72% estão direcionados a unidades para preservação e dedicadas a terras indígenas, perfazendo 10,5 milhões de hectares.
No total, o Amapá contempla 19 unidades para conservação, o que totaliza quase 10 milhões de hectares. É o único estado do país que destina percentuais tão significativos para tais fins. O maior parque do Brasil, chamado de Montanhas do Tumucumaque, com cerca de 4 milhões de hectares, está localizado no noroeste do estado. Possui extrema relevância para a riqueza nacional por apresentar diversas espécies endêmicas. Também abriga vários grupos étnicos, castanheiros e ribeirinhos.
Macapá é a maior cidade, mas também se destacam: Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque e Mazagão. Com 734 995 habitantes, de acordo dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amapá é formado por 16 municípios, sendo que na capital está instalada quase 60% da população de todo o estado.
Resumo:
Relevo e economia
A Bacia das Guianas concentra a maioria dos territórios do Amapá, com rocha cristalina em boa parte do relevo. Tais rochas remontam ao período Pré-Cambriano.
Muita imigração oriunda da Guiana Francesa acabou demarcando a colonização do estado que também recebeu levas de migrantes de Minas, Goiás, Pará, Ceará, Maranhão e Paraná. Os povos da Guiana Francesa que mais se aproximam do Amapá saem do município de Oiapoque.
Em termos de indicadores sociais, o estado do Amapá desponta como o 14° no índice de pobreza e 12° em taxas de analfabetismo. Já em relação ao PIB per capita do Brasil, aparece na posição 15ª. Um fato grave que manchou a história do Amapá em 2010: o estado apresentou a 3ª maior taxa de mortalidade infantil entre os 27 estados da federação.