O assunto ou tema pode ser bem diverso, mas o candidato precisará defender bem seus pontos de vista em um estilo dissertativo que envolve uma tesa, uma construção argumentativa e um parágrafo conclusivo. Tudo em formato de carta.
Os examinadores da banca vão avaliar a carta como um todo, focar no conteúdo e na linguagem. Vão procurar analisar como o candidato constrói seus discursos, como expressa suas opiniões, se tem afinidade com a língua.
Formato
O tema foi apresentado e você, como candidato, deve escolher um destinatário para sua carta. Pode ser uma autoridade política ou mesmo instituições. O candidato vai usar os pronomes de tratamento adequados. Caso esteja se dirigindo a um amigo, poderá utilizar linguagens mais simples, pois há intimidade entre autor e interlocutor.
A carta não deve ser assinada, pois trata-se de uma carta com sigilo. O vocativo e o destinatário são opcionais.
Resumo:
Observe abaixo alguns vocativos:
Vossa Eminência para cardeal.
Vossa Excelência para arcebispo, bispo, deputado (federal e estadual), embaixador, general, governador de Estado, juiz, ministro, prefeito, presidente da República, secretário de Estado, senador, vereador.
Vossa Magnificência para reitor.
Vossa Majestade para rainha, rei.
Vossa Reverendíssima para sacerdote.
Vossa Santidade para papa.
Vossa Senhoria para chefe de seção, diretor de repartição pública, funcionário público (abaixo de – ministro), major, oficiais até coronel, tenente, tenente-coronel.
Fique atento que quando se utiliza, na carta, de qualquer dos pronomes de tratamento os verbos deverão ficar na 3ª pessoa do singular, bem como os outros pronomes. Exemplo: Vossa Excelência poderá ocupar o espaço, tão logo seu pedido seja aceito.