JOSÉ DE ANCHIETA

Nasceu em 19 de março de 1534, em Tenerife, arquipélago das Canárias.

Em Coimbra, formou-se em Filosofia e ingressou na Companhia de Jesus, com 17 anos.

Veio para o Brasil com 21 anos de idade, em 1555, acompanhando a missão jesuítica com o segundo governador geral, Duarte da Costa. Tudo indica que o motivo da vinda era a doença (tuberculose) de que padecia. 

Os índios chamavam-no de Supremo Pajé Branco.

Em 1556, um ano após sua chegada ao Brasil, fundou um colégio em pleno planalto paulista, embrião da cidade de São Paulo.

Faleceu no litoral do Espírito Santo (Reritiba) na atual cidade de Anchieta, em 1597.
Escreveu a primeira gramática do tupi-guarani, verdadeira cartilha para ensino da língua aos nativos: Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (1595). 

Anchieta escreveu poesias, peças teatrais, cartas e sermões. Merece destaque, no entanto, apenas a parte poética e teatral. 

Na poesia, sua linguagem é simples, os versos são curtos (redondilha menor) e o assunto é sempre religioso, de contestação aos bens terrenos

  

Suas poesias somente foram reunidas numa edição completa e uniforme em 1954, por ocasião do IV Centenário de São Paulo.

Sua peça mais admirada é Na Festa de São Lourenço, representada pela primeira vez em Niterói, em 1583. A maior parte dos versos foi redigida em tupi; o restante, em espanhol e português.

OBRAS DE ANCHIETA

1. Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (1595)

2. Informações (1933)

3. Cartas (1933)

4. Fragmentos Históricos e Sermões (1933)

5. Na Festa de São Lourenço (teatro)

6. Na Visitação de Santa Isabel (teatro)

POEMAS FAMOSOS DE ANCHIETA

1. A Santa Inês

2. Do Santíssimo Sacramento

3. Em Deus, Meu Criador

4. Poema à Virgem