Home Office é aprovado por 80% dos gestores do Brasil
Pesquisa aponta aumento de 60% na produtividade geral dos funcionários.
Por Rodrigo Duarte
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a situação da Covid-19 como uma pandemia, muitas empresas e seus funcionários acabaram passando por um processo de adaptação e de mudança em relação a forma de trabalhar. E o Home Office acabou ganhando o impulsionamento que antes faltava.
Empresas dos mais variados segmentos acabaram terceirizando toda ou parte das suas operações para a casa de cada um dos seus colaboradores. E parece que a nova forma de trabalho está agradando tanto aos funcionários quanto aos gestores das companhias. Uma pesquisa feita pela ISE Business School mostra que 80% dos chefes aprovam o tabalho em casa.
“Mudanças que ocorreriam em cinco ou dez anos já estão acontecendo”, disse Cesar Bullara, diretor e professor do departamento de gestão de pessoas do ISE. A pesquisa também ajudou a identificar um perfil das empresas e dos funcionários que estão em quarentena, trabalhando das suas casas. Por exemplo, 65% das operações de home office foram adotadas por empresas de controle familiar ou de capital nacional.
A flexibilidade acabou se tornando uma das competências mais desenvolvidas durante este período de quarentena, tendo sido citada por 81% dos entrevistados. Outras características citadas foram autodisciplina e confiança, além da construção de uma relação mais francas entre chefes e equipes.
Um outro dado interessante aponta que 60% dos entrevistados afirmaram que o home office ajudou a melhorar a eficiência e a produtividade de uma forma geral.