Designer de orientação espacial
Por Victor Palandi
A profissão de designer de orientação espacial tem crescido muito nos últimos anos. Pelo fato de a sociedade global se ver rodeada por um volume imenso de informação, a necessidade de um profissional que otimize e hierarquize isso aumentou.
O termo surgiu nos Estados Unidos, como “wayfinding”, na década de 1960 e designa todos os elementos urbanísticos que fazem com que o cidadão navegue na cidade. Fazem parte dessa gama os nomes de ruas, número de casas, monumentos marcantes e até mapas.
Resumo:
O salário do designer de orientação espacial
Veja abaixo, segunda a Catho, a remuneração média de um profissional dessa área:
1# Estagiário
R$ 967,00
2# Júnior
R$ 2719,00
3# Pleno
R$ 3992,00
4# Sênior
R$ 6959,00
5# Supervisor
R$ 7706,00
6# Gerente
R$ 9847,00
Dessa forma, os salários podem variar até 900% dentro desse ramo.
Passos básicos para o wayfinding
Podemos sintetizar o fazer do wayfinding em quatro etapas, que vão desde a orientação até o reconhecimento do destino.
1# Orientação
Diz respeito ao reconhecimento do local em que o indivíduo está e pode ser otimizada na divisão do espaço em pequenos setores de fácil identificação.
2# Escolha de rota
O caminho a ser escolhido e indicado através da prática é o segundo passo. Sua melhor eficiência está diretamente ligada à clareza do trajeto e da sinalização dele.
3# Observação
A análise do caminho e a capacidade do indivíduo saber onde está e para onde vai durante todo caminho é no que consiste essa etapa. A simplicidade e a setorização da trajetória é o ideal.
4# Destino
A etapa final engloba a conclusão perfeita de todo o design: o reconhecimento do fim. É necessário que o indivíduo saiba que chegou onde queria e leia isso como o fim de uma rota.
A necessidade da orientação espacial eficiente
O mercado de trabalho para o designer de orientação espacial ainda é pequeno, mas muito promissor. Cidades como Londres já tem seu projeto, e há até brasileiros desenvolvendo modelos próprios.
A complexidade dos empreendimentos, do transporte público e das vias urbanas demandam ações pontuais e construtivas na melhora da orientação espacial e na leitura disso.
Uma melhor fluidez dos indivíduos pela cidade é o objetivo maior de projetos desse ramo. E pode contar, inclusive, com a interatividade por meio de aplicativos para smartphones e imagens construídas em QR.