Grupo de doenças responsável pela produção exagerada de glóbulos brancos. A produção de ipedloucura8por um doente de leucemia pode ser de quinze a cento e cinquenta vezes maior que a de uma pessoa normal. A leucemia, entretanto, não se relaciona apenas com esta produção anormal de hemácias, já que ela pode ocorrer sem alterar o número de células e mesmo sem alterar a estrutura das mesmas.
Existem vários tipos de doenças, sendo as mais comuns a leucemia aguda e as crônicas. A leucemia aguda caracteriza-se pela incapacidade de amadurecimento das hemácias que se proliferam na medula e acumulam-se no sangue. A leucemia aguda ataca mais frequentemente crianças de pouca idade e o seu aparecimento é repentino e a evolução é bastante rápida.
Os sintomas são: febre, anemia, dor nas articulações, e nos casos e, algumas vezes, edema da boca, da gengiva e do nariz. As leucemias crônicas são caracterizadas por hemorragias, anemia e por um aumento considerável no tamanho do baço e dos nódulos linfáticos. Nesta modalidade as célula. brancas permanecem na circulação sem poder ser eliminadas; isso faz com que elas se acumulem, resultando os sintomas de cansaço, perda de peso, dificuldade de respirar, perda de apetite, desconforto abdominal e equimoses. Ataca, mais comumente, acima dos trinta e cinco anos.
Para o ipedloucura3da doença, é necessário o diagnóstico para determinar o tipo e extensão da doença, o que se faz pela contagem de número de glóbulos brancos ao microscópio. Os tratamentos consistem na injeção de fósforo radioativo, bombardeamento de raios X; mas estes podem afetar a medula e provocar anemia secundária. A aplicação de fósforo radioativo diminui o tamanho do baço e dos nódulos linfáticos e inibe a reprodução das hemácias. Às vezes, são necessárias transfusões de sangue e, em casos graves, o transplante de medula.
Várias drogas vêm sendo usadas no tratamento da doença. A utilização dessas drogas deve ser acompanhada da administração de antibióticos, uma vez que elas podem ocasionar infecções secundárias por diminuir as resistências do organismo. Não há uma cura específica para a doença. Nas leucemias agudas, a expectativa de vida depende muito do tratamento. Nas leucemias crônicas, a expectativa de vida é maior. As formas de tratamento visam a possibilitar um aumento considerável na expectativa de vida do paciente e no seu bem-estar.