Segundo Reinado
Por Redação
Brasil Império – 2.ª parte
Segundo Reinado (1840 – 1889)
GOLPE DA MAIORIDADE (1840)
Foi uma trama política idealizada pelas elites dominantes, visando antecipar a maioridade de D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. Esses grupos dominantes (as elites agrárias) acreditavam que o poder centralizado nas mãos do imperador seria fundamental para trazer a tranqüilidade ao Império.
GRUPOS POLÍTICOS
Dentro do Segundo Reinado, formaram-se dois grupos políticos: liberais e conservadores.
Tinham em comum:
a) Defender os interesses da classe dominante (grandes proprietários de terras e de escravos – aristocracia rural).
b) Possuir pouca diferença ideológica.
c) Discordar apenas quanto aos meios de atingir os objetivos da classe dominante.
d) Revezar-se no poder, mas houve um período em que governaram juntos (Era da Conciliação – 1853-1868), sob o comando de Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês de Paraná.
ELEIÇÕES DO CACETE
Fraudes e violência física utilizadas pelos liberais para vencer as eleições de outubro de 1840. Os capangas contratados pelos liberais invadiram os locais de votação, a cacetadas.
ECONOMIA
Café – Principal responsável pelas transformações econômicas, sociais e políticas no Brasil, na segunda metade do século XIX. O café reintegrou a economia brasileira aos mercados internacionais, contribuindo decisivamente para o incremento de produção.
Regiões cafeeiras:
a) Vale do Paraíba e Zona Fluminense (RJ) – 1.ª metade do século XIX
Utilização exclusiva de mão-de-obra escrava.
Mentalidade conservadora e escravocrata.
Utilização de carros-de-bois e barcaças como transporte.
b) Oeste Paulista – 2.ª metade do século XIX
Utilizavam como mão-de-obra: escravos, negros, homens livres, assalariados e imigrantes.
Passaram a adotar uma mentalidade moderna e capitalista.
Utilizavam como transportes as ferrovias.
Observação – A economia, nesse período, continuou estruturada no velho modelo agroexportador e dependente dos mercados externos. Semelhantes ao Período Colonial, a economia sustentava-se na exportação de produtos, dos quais o café tornou-se produto-rei.