Quando se tem, por exemplo, um enxerto de plantas acometidas por vírus em um outro vegetal saudável, quando há contatos mecânicos pelas mãos ou mesmo quando do uso de equipamentos que contenham restos do vírus. A disseminação do pólen e das sementes também são pontos de contaminação. Um vetor contaminado, afídeo ou pulgão são pontos que permitem a entrada do vírus na saúde da planta. Automaticamente, esse vírus causará infecções.
A principal consequência está no fato de que o crescimento e produtividade são afetados de imediato. Além do surgimento de manchas, mudanças morfológicas e necroses na planta. Esse tipo de organismo em grande parte dos momentos acaba sendo muito específico para cada tipo de vegetal. Daí ser mais fácil identificar a doença. O grande problema está na etapa do tratamento, pois para se ter eficácia é preciso eliminar as plantas que foram contaminadas e nesse aspecto ocorrem perdas.
Por conta dessas características, a prevenção é a melhor arma para combater a ação dos vírus nas plantas. Além do mais, torna-se viável e com custos devidos. Daí a importância do trabalho preventivo ser focado, especialmente no que diz respeito aos vetores.
Resumo:
Formas de contágio
As doenças causadas pelos vírus são transmitidas por intermédio de insetos e nematoides no momento em que eles se alimentam e se deslocam de planta em planta. As doenças mais frequentes são as necroses e as patologias caracterizadas por mosaico.
É possível visualizar a doença do mosaico nas partes verde-clara ou amarela das planta. Mosaicos são manchas que podem ser grandes ou pequenas.
Há maneiras rápidas para controlar a contaminação das plantas por vírus que estão sendo desenvolvidas. Uma delas é a cultura de ápices caulinares.
Confira abaixo alguns dos tipos de vírus que são comumente encontrados:
Vírus do mosaico da Pfaffia (encontrado em exemplares de ginseng)
Tobamovirus (o conhecido vírus do tomate)
Tospovirus (está mais presente nos vegetais da família solanácea, como o pimentão e tomate)