Para que servem as briófitas?
Por Mariana Sousa
A briófita é uma espécie de planta conhecida por não ter tamanho que ultrapasse os 30 cm, na região da base que fica exposta no solo.
Encontrada em diferentes partes do mundo, prefere espaços com bastante umidade. Os períodos de seca extrema não são agradáveis a esse tipo de ser vivo. As unidades botânicas das briófitas não possuem estrutura para suportar por muito tempo a pressão solar, quando não ocorre irrigação de qualquer lado: por fonte subterrânea ou lençol freático.
Os especialistas explicam que a briófita vai apresentar formato leve, com pouca segurança diante de ventanias rápidas e mais duradouras. É mais facilmente encontrada em regiões com pastagens e serve de alimento para grandes animais que vivem nas savanas e florestas tropicais.
Resumo:
Três diferentes classificações
As briófitas apresentam três diferentes classificações. A primeira delas é chamada de musgos e são compostos por três elementos essenciais. Conheça-os abaixo:
Filoide: é o elemento que permite a estrutura da clorofila nas plantas e admite que as mesmas respirem corretamente por meio do processo de fotossíntese. A planta, nesse caso, vai ser alimentar de água e sol, com a seiva bruta sendo transmitida a todo o organismo e produzindo clorofila, também conhecida como seiva trabalhada. Na verdade, a corrente sanguínea das plantas. Daí a importância do filoide para garantir o sucesso fotossintético.
Rizoide: é um tipo de filamento que permite às briófitas estarem firmes no solo durante os ciclos do ecossistema. As espécies menores são mantidas em pé graças a esse elemento, especialmente quando há intempéries externas. Ele absorve luz do sol, H2O e gera clorofila, além de manter a planta munida de sais mineiras.
Cauleoide: a exemplo do que diz o nome, trata-se do caule da briófita quando essa está no formato de musgo. É um pequeno tronco que mantém verdadeiramente a planta em pé, mesmo com desmatamentos ou outros danos ambientais. É ainda quem transmite as mensagens nutritivas do filoide. Também é auxiliador da raiz, pois empurra com a devida pressão as seivas necessárias à manutenção da vida. É o “elevar” da vida, com a ajuda do filoide e pequenos troncos. Em resumo, a parte dinâmica da planta e toda a sua complexidade.
Além dos musgos, a segunda classificação briófitas está na hepática, que remete a fígado. A folha tem esse formato semelhante. Esse tipo é mais comum em regiões terrestres e úmidas. É uma planta com reprodução assexuada.
A terceira e última classe é a ancerothaes, ou também conhecidos como antóceros. Estão fixados aos substratos por meio dos rizóides e são formados por gametólios folhosos e arredondados.
Também é importante destacar que existem algumas diferenças específicas entre as briófitas e demais plantas no que diz respeito à estrutura vascular. Para os botânicos, a briófita adquire especial atenção por ter valor simbólico superior a tantas outras espécies.