Os linfócitos B produzem os anticorpos. Estes últimos vão se combinar especificamente com outras substâncias estranhas (os antígenos) do corpo e deixá-las sem ação. O antígeno é um tipo de invasor bastante específico e por esse motivo existe um anticorpo para cada antígeno existente. Na ação, o anticorpo acaba por complementá-lo.
Cerca de 20% das proteínas localizadas no sangue humano são anticorpos. Eles estão localizadas no plasma sanguíneo. A partir do momento em que organismos estranhos são observados, inicia-se a produção dos anticorpos. Conheça abaixo os tipos de anticorpos existentes.
Imunoglobulina A (IgA): é o tipo de anticorpo mais produzido nas secreções da saliva, lágrimas, leite, ou diferentes mucosas do aparelho gastrintestinal, respiratório e geniturinário.
Imunoglobulina D (IgD): bastante presente no sangue, com concentração mais baixa. A ciência ainda tem poucas informações quanto à função desse tipo de anticorpo.
Imunoglobulina E (IgE): com baixas concentrações, pode ser observado nas superfícies dos, eosinófilos, mastócitos e basófilos. É um tipo de anticorpo que combate parasitas, a exemplo dos famosos helmintos. Também conhecido por ser eficaz no combate às reações alérgicas.
Imunoglobulina G (IgG): observada a produção em larga escala. Esse tipo de anticorpo é rapidamente produzido quando ocorre presença de agentes invasores perigosos. Ele reconhece o antígeno e também assume a responsabilidade de memorizar aquele tipo de invasor.
Imunoglobulina M (IgM): esse tipo específico é bastante produzido no espaço intravascular. Com produção em larga escala, observa-se especialmente em fases iniciais de determinadas doenças. Os especialistas explicam que ele também é encontrado na superfície dos linfócitos B.
Vacinas e soros
A vacina vai conter o antígeno, fazendo com que a doença não se manifeste. Em vez disso, vai induzir o corpo a produzir o anticorpo específico contra aquele antígeno. Depois de vacinada, a pessoa pode até entrar em contato com a causa da doença, mas o corpo já estará preparado para se defender.
Caso o organismo não esteja vacinado, as consequências podem ser fatais a depender do tipo de invasor. Isso ocorre porque os micro-organismos invasores agem de forma rápida e devastadora.
Outro dado interessante nesse aspecto é o fato de a ciência já dispor dos chamados soros terapêuticos. Esse tipo de soro age contrariamente às ações das toxinas invasoras. É o caso do soro contra a ação da bactéria causadora do tétano ou mesmo aqueles sores que agem no combate aos prejuízos causados por animais peçonhentos (soro antiofídico).