Ciência criminal

Nos filmes de ficção científica ou de ação é muito comum observar, nos locais dos crimes, a figura de um perito. Ele é o “cara” que entende muito de ciência e desvenda como aquele crime foi realizado.

Fora do cinema e da telona essa realidade é bastante comum. Basta ver os noticiários para ouvirmos situações como: “recolher o sangue para avaliar o DNA” ou “impressões digitais” ou ainda “exames para identificar a causa da morte”. Como a ciência contribui para desvendar tantos mistérios que rondam o universo do crime?

Pistas e rastros sempre são analisados

Já dizia um badalado ditado popular: “mentira tem pernas curtas”. Geralmente, quando um crime é cometido, o autor sempre inventa uma série de mentiras e álibis. É nesse momento que a ciência atua como esclarecedora dos fatos. Mesmo mentindo de forma tão convincente, um criminoso acaba sendo “descoberto” através dos rastros que deixa. E não são apenas os rastros dos sapatos. Por mais “perfeito” que seja, um crime sempre deixa pontas abertas.

DNA é um dos principais vestígios analisados pela ciência criminal

O vestígio do criminoso pode ser identificado por meio de fios de cabelos, marcas que apontam para o DNA, impressões digitais e outras formas de identificação. O DNA, por exemplo, é uma molécula formada por todas as informações sobre um determinado indivíduo.

Cada ser vai possuir um DNA diferenciado. Geralmente quando ocorre um crime, os peritos vão analisar o DNA de algum material ligado ao suspeito e atestar sobre a possível presença do criminoso no local. Vestígios de DNA podem ser localizados a partir de uma gota de sangue ou saliva ou mesmo um fio de cabelo. Para confirmar, basta ser realizado um exame específico.

Na maioria das vezes, ouvimos muitas informações do DNA relacionadas a exames de paternidade. Isso se explica porque o DNA é formado a partir das informações genéticas do pai e da mãe do indivíduo.

Elementos do local do crime

Quando o criminoso não deixa rastros, também é preciso analisar os objetos dos suspeitos. A roupa, os sapatos, algum outro acessório que a suspeita estava utilizando. Tais objetos são analisados para identificar se há vestígios. É também através de um objeto que se identifica a impressão digital de um possível criminoso. Elas são, em grande parte dos casos, uma peça fundamental para desvendar um enredo criminoso. A técnica utilizada para identificar um criminoso também pode ser a papiloscopia. Bastante antiga e ainda muito utilizada, ela analisa a saliência dos pés, mãos e dedos.

Um exemplo de como essa realidade pode ser observada em nosso cotidiano: encoste sua mão em um vidro, especialmente um vidro embaçado. As suas “marcas” vão ficar registradas e impressas no local. Ou mesmo em um local molhado, quando nossas marcas do sapato ficam gravadas no chão. São situações diferentes, em que a mesma lógica científica é aplicada.

A ciência criminal é importante para solucionar situações em que vítimas continuam com receio de serem prejudicadas. Também é importante para garantir a punição dos culpados.

E aí, qual a sua dúvida ou sugestão?

Pela Web

Sair da versão mobile