Quando observamos essa relação ecológica, notamos que os indivíduos matam e alimentam-se de outros da mesma linhagem que a dele. Esse tipo de comportamento é estranho? Sim. Porém, muito comum no universo animal. Outro aspecto importante a ser colocado: o canibalismo não ocorre apenas por necessidades alimentares.
Resumo:
Canibalismo na prática
A relação ecológica do canibalismo também pode ser observada nas espécies de tubarões-mangonas. Esse tipo de ser vivo vai praticar um canibalismo bem interessante, denominado intrauterino. Nesse caso, os embriões desenvolvidos vão se alimentar de alguns outros que permanecem no útero da mãe. Os especialistas explicam que esse tipo de tubarão, inclusive, tem corrido grave risco de extinção e que o hábito canibal acaba contribuindo para que não ocorra o aumento do número de tais espécies.
No reino dos leões a coisa também fica delicada quando o assunto é a relação desarmônica. Isso porque alguns leões acabam fazendo, dos filhos dos seus antigos lideres, suas refeições costumeiras. Assim, as novas gerações são sempre suas próprias crias e nunca de líderes anteriores. Dá pra entender uma lógica dessas?
O caso da viúva-negra
Algumas pessoas acabam achando que as viúvas-negras matam seus parceiros e se alimentam dos mesmos após o ciclo de reprodução. Entretanto, os especialistas esclarecem que essa informação não é procedente. Nesse caso da viúva-negra, quando os machos morrem de forma acidental após o processo da cópula, percebe-se que os aparelhos reprodutores acabam se quebrando. Eles perdem então as hemolinfas. O que são? Substâncias que possuem o objetivo de representarem o papel do sangue nesses animais. Só depois dessa morte acidental e trágica é que as fêmeas vão se alimentar desses restos.
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