Araneídeos (aranhas)
As aranhas pertencem ao frupo dos aracnídeos.
Por Redação
As aranhas apresentam o corpo dividido em cefalotórax (cabeça fundida ao tórax) e abdome. Nas aranhas o cefalotórax está unido ao abdome por uma fina "cintura" chamada pedículo.
Na parte da frente do cefalotórax existem vários olhos simples, um par de quelíceras e um par de palpos. As quelíceras são estruturas pontiagudas que inoculam veneno numa presa, paralisando-a. Os palpos servem para manipular o alimento. Possuem quatro pares de pernas e não tem antenas.
Na extremidade do abdome existem vários tubinhos onde se encontram as glândulas fiandeiras. Essas glândulas produzem uma substância pegajosa com a qual a aranha tece suas teias.
As teias são feitas com vários tipos de fio: alguns muito resistentes; outros utilizados para enrolar as presas e outros ainda para fazer as cápsulas onde elas colocam os ovos.
A caranguejeira, a armadeira, a aranha-marrom e a viúva-negra são alguns exemplos de aranhas. Suas informações seguem abaixo:
• As aranhas-caranguejeiras são as maiores aranhas que existem na Terra. Ela tem vinte centímetros de diâmetro, incluindo as pernas. As caranguejeiras, embora amedrontem pelo tamanho, são aranhas relativamente inofensivas: possuem pêlos urticantes que podem provocar reações alérgicas numa pessoa.
• As armadeiras são muito agressivas e podem saltar sobre as suas vítimas. Vivem entre bananeiras, terrenos baldios e podem entrar nas residências, escondendo-se em lugares mais escuros. A sua picada causa dor local e pode provocar vômitos, diarréia, queda da pressão arterial e convulsões.
• A aranha-marrom tem hábitos noturnos e vive entre folhas secas, cascas de árvores e também pode entrar nas residências, escondendo-se em lugares mais escuros. A sua picada não é muito dolorida, mas o veneno é muito perigoso. Provoca grandes feridas, febre, vômitos e, nos casos mais graves e raros, pode destruir os glóbulos vermelhos do sangue, causando anemia, comprometer as funções do fígado e até levar à morte.
• A viúva-negra vive em vegetação rasteira e em barrancos. A sua picada causa dor local, cãibras, calafrios, alterações no ritmo respiratório e cardíaco e problemas renais. É rara no Brasil.
O tratamento das picadas das aranhas de um modo geral deve ser feito com analgésicos, para passar as dores, e aplicação de soros especiais. Em qualquer caso, a vítima deve procurar um posto de saúde ou um hospital para que o tratamento seja orientado por um médico.