Quando a ciência começou a explicar a classificação dos animais, eles passaram a ser divididos nessas duas espécies. Os de sangue quente compreendiam os mamíferos e as aves. Já os de sangue frio compreendem os anfíbios, répteis, grande parte dos peixes e os grupos dos invertebrados. Na atualidade, o termo quente foi substituído por endotérmico. No caso de sangue frio, animais ectotérmicos.
Para a ciência, a endotermia e a ectotermia podem ser vistas como mecanismos a serem adotados pelos animais para o controle de temperatura do corpo. É um mecanismo termorregulador. No caso da espécie endotérmica, ocorre a elevação da temperatura corporal. Ela fica em constante equilíbrio a partir do funcionamento interno do corpo daquela espécie. O metabolismo do próprio animal se encarrega de cumprir e auxiliar nesse processo.
As espécies ectotérmicas não são capazes de executar a regulação da temperatura corporal com a estrutura interna. Nesse tipo de animal, há a necessidade de uma fonte externa de calor que venha a elevar e manter a temperatura mais equilibrada. Esse tipo de animal vai obter calor a partir do meio ambiente externo, com exposição ao sol ou mesmo ao estar em contato com uma rocha ou superfície quente.
Resumo:
Cada espécie tem seu ritmo
Lembram dos lagartos, jacarés e cobras que gostam de tomar sol? Já viram essa postura de tais animais em alguns filmes? Agora passarão a entender o porquê.
Quando possuímos tais informações, passamos a compreender o motivo de não observamos a presença de répteis em regiões mais frias. A baixa temperatura não permite que tais animais sobrevivam bem, pois eles vão sentir necessidade de calor a partir de ambientes externos. Já um mamífero ou mesmo uma ave vão apresentar algum tipo de mecanismo para controlar a temperatura a partir de comandos internos.