Wolfgang Amadeus Mozart
Por Redação
(1756 – 1791)
Compositor austríaco nascido em Salzburg, criador do concerto para piano e considerado o maior de todos os compositores de ópera. Filho de Leopold Mozart, compositor e mestre de capela do príncipe-arcebispo de Salzburg, estudou cravo com o pai desde os três anos de idade. Conta-se que aos cinco já compunha, aos sete, teve quatro sonatas publicadas, aos 11 já compunha óperas e aos 16 anos já compusera 135 obras de todos os gêneros.
A partir dos seis anos passou a excursionar e tocar com o pai por toda a Europa, em cidades como Viena, Paris e Londres. Viajou por toda Itália (1770-1773) e suas óperas foram representadas em Milão. Assumiu o posto de organista da corte (1779), em Salzburg, e após romper definitivamente com o arcebispo de Salzburg, estabeleceu-se em Viena (1781), onde o aguardava a competição com Muzio Clementi e com o diretor da Ópera, Antonio Salieri.
Casou-se com Constanze Weber (1782), sua mulher até o fim da vida, ingressou na maçonaria (1784) e publicou os quartetos de cordas dedicados a Haydn (1785). Passou por dificuldades financeiras até que o imperador José II o contratou como compositor da corte (1787). Já órfão de mãe, também perdeu o pai (1787) e passou a conviver com sérios problemas renais crônicos. Considerado um compositor essencialmente vocal, expressou na ópera o essencial de seu talento. Entre mais de 600 títulos compôs 15 óperas, das quais sobressaem seis, todas do último período da vida: Idomeneo, rè di Creta (1781), Die Entführung aus dem Serail (1782), Le nozze di Figaro (1786), Don Giovanni (1787), Così fan tutte (1790), Die Zauberflöte (1791).
Compôs, também, clássicos litúrgicos como a famosa Missa da coroação (1779) e seu próprio réquiem (1791). Escreveu 56 sinfonias, elaboradas em fases distintas de sua vida, mas as obras-primas são da fase final as de nº 35 (1782), nº 36 (1783), nº 38 (1786), nº 39 (1788), nº 40 (1788) e nº 41 (1788), 21 concertos para piano, e muitos outros para clarinete e orquestra, e para violino, oboé, flauta, fagote e trompa. Finalmente morreu em Viena, vitimado por uma febre inflamatória reumática, embora haja as versões segundo as quais teria sido envenenado por Salieri.