Warren de la Rue

 
(1815 – 1889)
Físico, químico, astrônomo amador e inventor britânico nascido em Guernsey, Channel Islands, pioneiro da fotografia celestial e inventor da fotoheliografia (1858) e um telescópio capaz de fotografar o sol e iniciou a realização de uma série de fotografias diárias das manchas e das fáculas solares. Educado no Collège Sainte-Barbe, em Paris, entrou nos negócios de impressão do pai e inventou a primeira máquina de embalagens (1851). No ano seguinte (1852) passou a se interessar na aplicação da fotografia para a astronomia. Em Kew, Surrey, com um telescópio especialmente desenhado, seus trabalhos centraram-se, especialmente, na observação e fotografia dos diversos corpos celestes, em especial da Lua e do Sol. Obteve, junto com o astrônomo estadunidense William Cranch Bond (1789-1859), uma das primeiras imagens da face visível da Lua, demonstrando deste modo a importância das técnicas fotográficas para a documentação das observações. Inventou a bateria de cloreto de prata e o fotoheliógrafo (1858) para o Kew Observatory fazer pioneiramente fotografias celestes, especialmente de um eclipse solar (1860), levada a cabo na Espanha, e obtenção de imagens do disco solar. Durante a observação daquele citado eclipse demonstrou que as protuberâncias que emergiam da borda da Lua correspondiam, na realidade, ao Sol e por isso que ele é considerado um dos fundadores da astrofísica. Também pesquisou química, descargas elétricas em gases e física solar. Eleito fellow da Royal Society of London (1850), e ganhou a Royal Medal (1864) e também foi membro da Royal Astronomical Society e recebeu a Gold Medal (1862) e da French Académie des Sciences. Entre seus principais trabalhos figurau Researches on Solar Physics (1865–68) e morreu em Londres.

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