Laing analisou as disfunções mentais graves que surgiam em função dos questionamentos existencialistas. Era uma forma de confrontar com os psiquiatras ortodoxos. Ele gostava e observar a história de vida dos pacientes e achava que as experiências vividas representavam elementos que explicavam alguns dos sintomas. Em determinado momento, Laing acabou sendo criticado por como um pesquisador que era contrário à psiquiatria.
Como obras importantes, O Eu Dividido (The Divided Self, 1960), que trata de aspectos subjetivos da psicologia humana especialmente para aqueles que sofriam de esquizofrenia.
É uma linha organicista que enxerga a doença mental como um problema orgânico originado na região cerebral. Laing atuou no Tavistock Institute of Human Relations, em Londres. A primeira publicação lançada foi The Divided Self: An Existential Study in Sanity and Madness (O Eu dividido) em 1960. Diversos conceitos fenomenológico-existenciais na área da esquizofrenia são decifrados nesta obra.
Em 1965 a Philadelphia Association foi criada em Londres, um espaço psiquiátrico em Kingsley Hall, para a convivência de terapeutas e pacientes. David Cooper, que trabalhou com Laing, sugeriu que o termo “antipsiquiatria” era importante para distinguir o psiquiatra tradicional daqueles que entendiam a psiquiatria como uma espécie de “medicina da alma”.