Raimundo da Mota
Por Mariana Sousa
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Raimundo da Mota é um representante do parnasianismo. Nasceu no Maranhão, com a particularidade de ter sido trazido ao mundo em um navio. Junto com Alberto de Oliveira e Olavo Bilac, passou a compor o tripé do parnasianismo brasileiro. Também concluiu a Faculdade de Direito de São Paulo no ano de 1882 e atuou como promotor e juiz em algumas cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Depois disso, passou a ser secretário da legação brasileira em Lisboa.
Quando retornou ao Brasil em 1899 passou a morar em Niterói e, logo depois, na capital carioca. Foi quem incentivou a fundação da Academia Brasileira de Letras. As suas primeiras obras: Primeiros sonhos (1879), Sinfonias (1883), Versos e versões (1887), Aleluias (1891) e Poesias (1898), este último publicado em Lisboa.
Como tradutor, teve grande repercussão com os materiais de Byron, Victor Hugo, Lope de Vega, Heine, Catulle Mendès, Téophile Gautier e outros europeus. Em 1911 decidiu retornar à Europa para tratar da saúde, pois padecia de uremia. Acabou falecendo em Paris, mas foi enterrado no Brasil, a pedido da Academia Brasileira de Letras.