Rei da Babilônia (605-562) filho mais velho e sucessor do general Nabopolassar, que deu continuidade à época de prosperidade e hegemonia babilônicas, sendo que durante seu reinado a Babilônia atingiu seu período mais glorioso e ficou conhecida como a Rainha da Ásia.
Como príncipe herdeiro, comandou tropas no norte da Assíria, com o pai (607-606 a.C.) e com a morte deste assumiu o trono ( 605 a. C.) e logo dirigiu-se à Síria, para continuar a luta contra o Egito. Líder militar de grande energia e brilhante estrategista, aniquilou os fenícios, derrotou os egípcios e obteve a hegemonia no Oriente Médio.
Para conquistar a Palestina atacou as tribos do noroeste da Arábia, conquistou Jerusalém (598 a. C.) e realizou a primeira deportação de judeus, que seguiram para a Mesopotâmia, no episódio conhecido como O cativeiro da Babilônia. Ainda na sua política expansionista da tradição imperial assíria, ordenou a destruição de Jerusalém (586 a. C.) e tentou sem sucesso invadir o Egito, ponto alto da política de expansão (568-567 a. C.).
Procurou aumentar continuamente seus domínios e dar à Babilônia uma magnificência jamais vista. Depois das vitórias militares, seu maior feito foi a reconstrução da Babilônia, com o término das construção das fortificações iniciadas pelo pai, construiu fossos, embelezou templos, abriu canais e as impressionantes construções: a Torre de Babel e os esplendorosos Jardins Suspensos. Seu o longo reinado exerceu profunda influência no destino dos judeus. Foi sucedido por seu filho, Awil-Marduk.