Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho
Por Redação
Intelectual brasileiro nascido em Recife, PE, construtor de e uma das maiores obras poéticas da moderna literatura brasileira. Foram seus pais o engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira, desde os 10 anos morou no Rio de Janeiro, onde cursou o secundário (1897-1902) no Externato do Ginásio Nacional, hoje Colégio Pedro II, e bacharelou-se em letras.
Matriculou-se engenharia na Escola Politécnica de São Paulo (1903) mas abandonou o curso no ano seguinte vítima de tuberculose. Em busca de cura esteve em Campanha, Minas Gerais, Teresópolis e Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, e, por fim, Clavadel, Suíça (1913-1914). Curado passou a se dedicar a crítica de artes plásticas, crítica literária e musical para vários jornais e revistas. Nessa atividade colaborou (1925) na seção Mês modernista do jornal A Noite, na revista A Idéia Ilustrada e na revista musical para o Diário Nacional, de São Paulo, escreveu crítica de cinema para o Diário da Noite, do Rio de Janeiro, e para A Província, do Recife (1930-1931) e fez crítica de artes plásticas em A Manhã, do Rio de Janeiro (1941). |
Começou a escrever crônicas para o Jornal do Brasil (1955) e, depois, escreveu crônicas semanais para o programa Quadrante, da Rádio Ministério da Educação (1961-1963) e para os programas Vozes da Cidade e Grandes poetas do Brasil, da Rádio Roquette-Pinto (1963-1964). Publicou livros de poemas como Poesias (1924), Poesias escolhidas (1937), Poesias completas (1940), Poemas traduzidos (1945), Obras poéticas (1956) e Estrela da tarde (1960).
Também escreveu em prosa obras sobre poetas, biografias, ensaios literários, histórias da literatura etc, além de antologias como Antologia dos poetas brasileiros da fase romântica (1937), Antologia dos poetas brasileiros da fase parnasiana (1938) e Antologia dos poetas brasileiros bissextos contemporâneos (1946). Foi eleito em 29 de agosto de 1940 para a cadeira nº 24 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Luís Guimarães Filho, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, aos 82 anos de idade.