Muitas são as figuras históricas importantes que têm relação com algo divino, mas sem sombra de dúvidas, poucas apresentam o carisma e os aspectos inusitados que Joana d’Arc apresenta.
A chamada “santa guerreira” até os dias de hoje é considerada uma das figuras mais controversas da Igreja Católica, e por este motivo, desperta muita curiosidade por parte das pessoas. Vamos conhecê-la um pouco mais!
Resumo:
A Donzela de Orléans
Conhecida por muitos como sendo a Donzela de Orléans, Joana d’Arc (Jeanne d’Arc) nasceu, muito provavelmente, no ano de 1412, no dia 6 de janeiro, em Domrémy-la-Pucelle, na França.
Filha de agricultores que também trabalhavam como artesãos, Joana d’Arc tinha mais quatro irmãos, e sua família era muito religiosa, sendo que ela era, sem sombra de dúvidas, a mais religiosa de todas.
Ela frequentava regularmente a igreja da cidade, e costumava, frequentemente, fugir quando garota da propriedade modesta de seus pais para ir até a cidade para orar na igreja.
As vozes
Foi quando tinha treze anos que Joana ouviu vozes pela primeira vez, e ela acreditava que estas vozes eram divinas, pois lhe davam orientações sobre questões importantes.
No entanto, no início, Joana teve medo, pois a primeira vez que ouviu estas vozes, elas vinham da igreja, e estavam acompanhadas de uma luz que partia de lá.
Futuramente, depois de muito ouvi-las, ela acabou conseguindo identificar os donos de tais vozes que lhe falavam: os donos das vozes seriam São Miguel Arcanjo, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia.
A Guerra dos Cem Anos
Durante algumas destas batalhas, foi possível ver Joana chegar montada num cavalo branco, vestindo uma armadura e segurando um estandarte com a cruz de Cristo, com a inscrição do nome de Jesus e também com o de Maria.
Capturada em 23 de maio de 1430, Joana d’Arc foi acusada de heresia e de bruxaria, já que dizia ouvir vozes, que para muitos poderiam ser interpretadas como sendo vozes de demônios.
Depois de vários interrogatórios, Joana finalmente foi condenada em 29 de maio de 1431 por heresia, sendo queimada viva (como era prática na época), com apenas 19 anos na Praça do Velho Mercado, em Ruão.