Fritz Haber
Por Redação
Químico alemão, nascido em Breslau, na antiga Silésia, hoje Wroclaw, Polônia, um dos pioneiros no estudo do cracking, de fundamental importância na indústria petrolífera e ganhador do Prêmio Nobel de Química (1918) pela produção sintética de amônia partindo do nitrogênio e do hidrogênio. Trabalhou no comércio de produtos químicos com o pai, antes de freqüentar as universidades de Jena, Berlim, Heidelberg, Charlottenburg e Karlsruhe, onde estudou e mais tarde lecionou química na Escola Superior Técnica de Karlsruhe.
Foi ser professor da Universidade de Berlim (1911) e, depois, tornou-se diretor do Kaiser-Wilhelm-Institut, hoje Fritz-Haber-Institut, für physikalische Chemie und Electrochemie, Berlin-Dahlem (1911-1933), transformando-o em um dos melhores centros de estudos do mundo. Suas pesquisas permitiram-lhe elaborar um processo de síntese industrial do amoníaco a partir de hidrogênio e nitrogênio, o que possibilitou a produção de fertilizantes e adubos nitrogenados em larga escala em substituição ao adubo mineral.
Durante a primeira guerra mundial, chefiou o serviço de guerra química alemão (1916-1918), principalmente na para a fabricação de gases venenosos. Durante a I Guerra Mundial chefiou a guerra química e dirigiu o primeiro ataque com gás cloro em Ypres (1915), porém sua origem judaica obrigou-o a emigrar para a Suíça (1933), fugindo do nazismo. Também pesquisou a termodinâmica de reações gasosas, a eletroquímica, especialmente a redução eletrolítica do nitrobenzeno, a composição de chamas e explosões de gás e morreu em Basiléia, Suíça.