Imperador do Sacro Império Romano-Germânico nascido em Waiblingen, Alemanha, em cujo governo o império conheceu um momento de esplendor. Herdou o ducado da Suábia (1147) e com a morte do tio Conrado III, foi eleito imperador (1152). A pedido do papa Adriano IV, foi para a Itália com o propósito de libertar Roma do poder de Arnaldo da Brescia. Após capturar Arnaldo foi proclamado imperador pelo papa (1155).
Com o objetivo de estabelecer o domínio germânico na Europa ocidental, invadiu e conquistou Milão, e, desafiando a autoridade papal convocou a Dieta de Roncaglia, para definir e consolidar a autoridade imperial na Lombardia, impondo,assim, sua autoridade sobre o papado e assegurando a influência alemã na Europa ocidental. Essas campanhas na Itália e suas medidas de governo passaram a ter oposição dos papas e das cidades italianas que tentou subjugar.
Assim apoiou a nomeação de um antipapa (1159), Vítor IV, em oposição ao papa legítimo, Alexandre III, e três anos depois destruiu Milão. Constituíram-se então entre as cidades do papado a Liga Lombarda e a de Verona, com o propósito de defenderem-se contra o imperador. Derrotado em Legnano (1176), foi obrigado a reconhecer a legitimidade do papa Alexandre III e assinar a paz de Veneza. O soberano tratou, então, de consolidar sua autoridade dentro da Alemanha, com o apoio do clero e da nobreza, contra o poderio crescente dos príncipes de seu império. Morreu na Armênia, quando participava da terceira cruzada.