Françoise Quoirez
Por Redação
Escritora francesa nascida em Cajarc, Lot, Midi-Pyr, famosa desde os 18 anos ao publicar seu primeiro romance, o escandaloso Bonjour Tristesse (1954), sobre crianças mimadas da burguesia. De uma família rica, era filha do próspero industrial Pierre Quoirez, e de Marie Laubard Quoirez. No início da Guerra sua família mudou-se para Lyon e foi educada inicialmente na Suíça. Coma libertação da França (1944) sua família voltou para Paris, onde chegou a entrar para a Universidade de Sorbonne, mas desistiu no segundo ano (1953). No ano seguinte estreou na literaratura da romances.
Aos 19 anos adotou o pseudônimo de Françoise Sagan e publicou o best-seller Bom Dia Tristeza, a história de uma adolescente e seu pai playboy, no qual faz um retrato da sofisticada sociedade francesa da época, evocando temas como as relações incestuosas. Nesta obra, a escritora logo revelava os seus temas preferidos que se refletiria na sua vasta bibliografia. Ela foi uma revelação literária nos anos 50 e autora de romances, peças teatrais e roteiros cinematográficos, tornou-se uma das escritoras francesas mais traduzidas em todo o mundo, e assim, seus livros venderam milhões de cópias em todo o mundo.
Doente e escondida em Paris, estava hospitalizada com problemas no pulmão, quando morreu aos 69 anos, em Honfleur, Normandia, na França. Outros sucessos seus foram Un certain sourire (1956), Chateau en Suède (1960), La Robe mauve de Valentine (1963), Le cheval évanoui (1966), Des bleus à l’âme (1972), La Femme fardée (1981), La Maison de Raquel Vega (1985) e Le miroir égaré (1996), entre vários outros sucessos.