Filósofo-cientista inglês nascido em York House, Londres, o mais jovem filho de Sir Nicholas Bacon e conhecido como o profeta da era industrial e considerado o precursor do empirismo moderno. Estudou em Cambridge e formou-se no Gray’s Inn (1576) onde obteve uma formação para a vida política, na qual alcançou posições elevadas.
Foi eleito para a Câmara dos Comuns (1584), foi procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618). Foi sagrado por James I cavaleiro (1603), barão de Verulam (1618) e visconde de Saint Albans (1621), porém foi acusado de corrupção, condenado ao pagamento de pesada multa e proibido de exercer cargos públicos e morreu em Londres.
Escritor notável, cujos Essayes (1597, 1612, 1625) são os primeiros modelos da prosa inglesa moderna, paralelamente à atividade política, elaborou uma importante obra filosófica, recolhida em textos como The Advancement of Learning (1605), Novum organum (1620) e De dignitate et augmentis scientiarum (1623), partes da ambiciosa e inacabada Instauratio magna, com a qual pretendia criar uma nova ciência, capaz de restaurar o saber, infecundo e falso em pensadores precedentes.
Seus trabalhos estimularam a fundação da Royal Society de Londres, sob o reinado de Carlos II. Na hidráulica é-lhe creditada a primeira prova experimental da compressibilidade da água e em relação a sistemas de abastecimento escreveu sobre coagulação, clarificação e filtração.