Segundo soberano de Castela (1035-1065) e Leão e Galizia (1038-1065) nascido em Castela, congominado o Grande ou o Magno, cujo reinado representou um marco no longo caminho para a unificação dos reinos cristãos da península ibérica. Segundo filho de Sancho III de Navarra ou Sancho Ide Castela, e da infanta Mayor de Castela, herdou o reino de Castela de seu pai, cujo território ficou em parte incluído em Navarra. Casou-se com a princesa Sancha, irmã de Bermudo III de Leão, que com a morte deste (1037), ocupou também o trono de Leão e foi coroado seu soberano (1039), inclusive da Galizia.
Reorganizou a administração de seu reino e reduziu os poderes hereditários dos nobres. Com a morte de seu irmão García IV de Navarra, morto (1054) pelas tropas de Fernando, em Atapuerca, anexou Navarra. Em seguida, recuperou Viseu e Coimbra, em Portugal, e San Esteban de Gormaz e Berlanga, no leste da Espanha, domínios dos mouros. Depois o reino de Toledo (1062), e foi reconhecido como soberano dos reinos mouros de Saragoça e Sevilha. Antes de morrer, em Leão, contraditoriamente a sua luta de unificação, dividiu o império entre os filhos. Assim, o seu primogénito Sancho II de Castela, o seu reino principal, Afonso VI ficou com os domínios de Leão, e García com a Galícia. Para as filhas Elvira e Urraca deixou a posse de dois mosteiros.