Felix Adler
Por Mariana Sousa
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Felix Adler, alemão, reconhecido por seu trabalho como educador e reformador na Alemanha, tem grande importância para o meio intelectual.
Nascido em Alzey, era filho de judeus. Quando tinha seis anos, imigrou com os familiares para os Estados Unidos. Nesse período, o pai Samuel Adler recebeu a nomeação de rabino e passou a chefiar o Templo Emanu-El, localizado em Nova Iorque.
Graduado pela Universidade Columbia em 1870, seguiu para a Alemanha e ali concluiu o doutorado na Universidade de Heidelberg.
Entre 1874 a 1876 passou a trabalhar no Departamento de História da Universidade Cornell. Era professor de línguas orientais e hebraico. Porém, suas “atitudes perigosas” o obrigaram a deixar aquele centro de estudos.
Foi associado de John Frankenheimer de Cornell, mas também atuou como advogado em Manhattan. Foi o avô do produtor de Hollywood, John Frankenheimer.
Quando voltou a Nova Iorque, passou a pregar sermões no Templo Emanu-El.
Ali, com seu pai, já estava iniciado na ordem. Passou a ser questionado e conhecido por suas omissões quanto às referências à Deus. Tinha abordagens mais heterodoxas e, após algumas suspeitas, não conseguiu ser substituto do pai.
Aos 24 anos, fundou a Sociedade para a Cultura Ética de Nova Iorque, no ano de 1876. Ainda nesse ano, em 15 de maio, proferiu um sermão que seria marcante para o surgimento do movimento chamado de Cultura Ética. Até mesmo o New York Times já dava conta das famosas palestras de Felix Adler.
Essa obstinação do germânico pelo fato e não necessariamente pelo credo fez com que duas importantes correntes inovadoras surgissem. Em 1877, o NYSEC idealizou o programa “Visita da Enfermagem”. Neles, profissionais de saúde iam para os bairros pobres e atendiam os clientes nas próprias residências. Tal serviço foi adaptado para o sistema de saúde de Nova Iorque.
Em 1878, uma experiência de jardim de infância foi criada em formato de escola gratuita para filhos de trabalhadores. Foi o surgimento da Escola de Cultura Ética.
No ano de 1902, Felix Adler conquistou a cadeira de Ética política e social na Universidade Columbia, espaço que permaneceu até sua morte em 1933.
Bastante aclamado, também foi reitor da Escola de Cultura Ética. Por toda a vida, sempre gostou de estudar o desafio em longo prazo nos espaços de educação e governos. Era defensor da justiça nas relações humanas.
A cooperação era muito bem apreciada pelo pesquisador, em detrimento da competição que para ele não tinha tanto valor social.
Fundou a Comissão Nacional do Trabalho Infantil em 1904, da qual também foi presidente. Atuou no Escritório pelas Liberdades Civis, que futuramente passou a ser chamado de União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU).
Morreu em Nova Iorque, em 1933.