Órfão aos três anos, Euclides da Cunha foi criado por parentes. Estudou no Rio de Janeiro, embora tenha sido admitido na Escola Politécnica, preferiu por razões financeiras cursar a Escola Militar, da qual foi excluído em 1888, por manifestação agressiva de republicanismo.
Após o advento da república, foi reintegrado do exército. Formou-se em Engenharia Militar na escola superior de guerra, e fez bacharel em Matemática e Ciências Físicas Naturais.
Em 1897 fez manifestações contrárias às ideias do líder sertanejo Antônio Conselheiro (1830-1897), insinuando que ele era um monarquista, pessoa defende o fato de que um chefe de estado deva estar no seu reinado até sua morte.
Em agosto deste mesmo ano, foi enviado ao interior da Bahia, na qualidade de correspondente do jornal A Província de São Paulo.
Então, depois de examinar de perto o problema, pôde rever sua posição em face do levante popular que seria mais tarde o núcleo de Os Sertões, um grande ensaio sobre o Brasil, isto é, apresentam uma tese interpretativa sobre o país. Não é um livro de ficção, embora partilhe da natureza ficcional do texto literário , dada a liberdade com o que o autor conduziu seu ensaio.
Além de Os Sertões, as outras obras do autor foram:
- Peru Versus Bolívia (1907)
- Contrastes e Confrontos (1909)
- À margem da História (1909)
E, em 15 de agosto de 1909 morreu assassinado por questões de honra familiar.