David Murray Schneider
Por Redação
Antropólogo estadunidense nascido em New York City, escritor de importantes obras sobre o assunto antropologia. Graduado na Cornell University (1940) e Ph.D. em Harvard University (1949), trabalhou na ilha pacífica de Yap (1947-1948) e em Mescalero Apache, no New Mexico (1955-1958). Ensinou antropologia em Harvard University, na University of California, em Berkeley e, finalmente, tornou-se Professor de Antropologia na University of Chicago, Chicago (1960).
Seu principal livro foi The American Kinship Universe (1975). Incitou alguma polêmica quando desafiou a teoria antropológica com o seu livro American Kinship: a Cultural Account, onde balançou o mundo antropológico com o seu desafiador anúncio, com base em seus estudos na ilha pacífica de Yap, de que nunca existiu parentesco em qualquer cultura conhecida da espécie humana. Também serviu como um padrinho para as estudantes feministas da Stanford University e da University of Virginia.
Dedicou grande parte de sua vida procurando relações de parentesco americano e estudando o sudoeste do país e também causou grande polêmica com seu A Critique of the Study of Kinship (1984) onde acusou antropólogos de projetar idéias duvidosas de parentesco. Ele acreditava que o parentesco, o Kinship, era uma cultura inteira de símbolos poderosos e significados e, depois de uma vida procurando elos de parentesco e estudando o sudoeste americano, faleceu no dia 30 de outubro (1995). Sua perda foi sentida por toda a comunidade antropológica mundial.