Rico político e diplomata romano de descendência etrusca nascido em Arezzo, conhecido em sua época por patrocinar artistas e escritores, como Virgílio, Propertius e Horácio, e que junto com Agripa ajudou na ascensão de Otávio e consolidou o império (31 a. C). De origem abastada, sua posição e influência se deveram a Otaviano Augusto, posteriormente imperador Augusto, de quem era conselheiro. Ajudou a fortalecer o poder de Otaviano ao negociar seu casamento com uma parenta de Sexto Pompeu, último dos grandes generais republicanos (44 a. C.).
No mesmo ano, concluiu um tratado que pôs fim ao confronto entre as forças de seu líder e as de Antônio, que se casou com Otávia, irmã de Otaviano. Mais tarde, administrou Roma enquanto Otaviano combatia Pompeu (36 a. C.), e Antônio (31 a. C.). Na ausência de Otaviano, dividiu com Agripa a vice-regência informal de Roma, com poderes para usar o selo de Otaviano e, inclusive, até mesmo alterar seus despachos. Com a volta do imperador (27 a. C.) tornou-se seu principal conselheiro. Já era então conhecido como protetor das letras, ciências e artes.
Desenvolveu nos romanos o gosto pelas artes teatrais, em especial a pantomima. Graças a sua contribuição, o século que antecedeu o nascimento de Cristo, entrou para a história como a era de ouro da Roma Antiga, e o nome mecenas passou a designar os grandes protetores das ciências, letras e artes. Porém, após Agripa se tornar o principal homem de confiança de Augusto, inclusive sendo escolhido seu número um na linha de sucessão do trono (23 a. C.), caiu em profunda e irrecuperável depressão. Morreu em Roma e, mesmo assim e como não tinha filhos, deixou toda sua fortuna para o imperador.