Baruj Benacerraf
Por Redação
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Patologista venezuelano nascido em Caracas e naturalizado estadunidense, especialista em estudos sobre a estrutura das células, um dos vencedores do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia (1980), igualmente dividido com Jean Dausset (1916- ), da Université de Paris, Laboratoire Immuno-Hématologie, Paris, França, e George Snell (1903-1996) do Jackson Laboratory Bar Harbor, ME, USA. Descendente de judeus espanhóis, sua família foi para Paris (1925) onde ele teve educação primária e secundária em francês.
Com o prenúncio da guerra voltaram para a Venezuela (1939) e no ano seguinte e emigraram para New York, USA (1940). Na Columbia University, na School of General Studies, obteve um Bachelor of Science Degree (1942), naturalizou-se estadunidense (1943), entrou para o Medical College of Virginia e casou com a estudante francesa (1943) Annette Dreyfus, uma refugiada de Paris. Estagiou como um interno no Queens General Hospital, em New York City (1945) tornou-se primeiro tenente da U.S. Army Medical Corps (1946).
Trabalhou no US Army service (1946-1948) e na Columbia University (1948-1950), em Paris (1950-1956), na New York University (1956-1968), no National Institutes of Health (1968-1970), na Harvard (1970-1991) e no Dana-Farber Cancer Institute, Boston (1980). Iniciou suas pesquisas em alergia em 1948, descobrindo o gene Ir, o immune response, responsável pela rejeição em transplantes (1960). Demonstrou a existência dos linfócitos T e B (1972) e ganhou o Prêmio Nobel (1980) por suas descobertas a respeito da estrutura das células, transplantes de órgãos e outras enfermidades.