Angiolo Poliziano
Por Redação
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Poeta italiano nascido em Montepulciano, considerado o primeiro classicista da literatura européia, definido como o Principe degli Umanisti, criou uma poesia pastoral de influência greco-romanatípica do período Quattrocento (1400-1499) do Renascimento. É considerado florentino, pois niciou seus primeiros estudos em Florença onde descobriu uma notável facilidade para compor versos em latim e grego e viveu nessa cidade. Iniciou a tradução, em versos latinos, do segundo livro da Ilíada com apenas 16 anos. Mereceu a atenção de Lourenço de Medici o Magnífico, que deu-lhea proteção e o encarregou da educação de seus filhos (1473).
Apesar de seu interesse em literatura clássica, tornou-se mais conhecido pelas obras em italiano, escritas por encomenda de seu protetor para celebrar eventos. O assassinato de Giuliano de’ Medici (1478) pelos membros da família Pazzi o colocou em grandes dificuldades e desse episódo publicou Pactianae coniurationis commentarium, seu primeiro trabalho publicado. Continuou escrevendo profusamente e tornou-se um dos pioneiros da filologia clássica moderna, pelos ensaios de filologia e crítica reunidos no volume Miscellaneorum centuria prima (1489). Outra obra importante foi Panepistemon (1491), mas a considerada sua obra-prima foi a composição Stanze per la giostra di Giuliano de’ Medici (1475), um trabalho sob encomenda de Lourenço para comemorar o feito de seu imão, Giulio.
Morreu aos 40 anos, em Florença, e durante muitos séculos, sua obra não teve o devido reconhecimento, em parte devido ao julgamento desfavorável de De Sanctis, mas foi redescoberta nos tempos modernos.
OBS.: Do ponto de vista artístico, o Renascimento foi um movimento cultural cuja principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras.
Em termos gerais, por definição o Renascimento foi um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes. Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599).