Poeta e funcionário público brasileiro nascido em Mariana, Minas Gerais, cuja poesia tinha um alto envolvimento místico, com imagens entremeadas de luz e inquietação, e experiências metafísicas. Descendente de uma família de tradição na literatura brasileira, era filho do poeta Afonso Henriques da Costa Guimarães, o Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), de quem publicou a obra completa (1955-1960), irmão do escritor João Alphonsus e sobrinho-neto de Bernardo Guimarães.
Estudou em Belo Horizonte, onde se bacharelou em direito (1940) pela Universidade de Belo Horizonte. Ainda estudante, entrou para o jornalismo (1934) como redator do Diário da Tarde, de Belo Horizonte, e diretor da Rádio Inconfidência e iniciou-se na carreira de administrador público (1936). Trabalhou para Juscelino Kubitschek no governo de Minas Gerais e na presidência da república, e foi procurador do Tribunal de Contas da União.
Em sua obra destacam-se, principalmente, Lume de Estrelas (1940), A cidade do sul (1948), O irmão (1950), O mito e o criador (1954), Sonetos com Dedicatória (1956), Poemas Reunidos (1960), Antologia Poética (1963), Novos Poemas (1968), Poemas da Ante-Hora (1971), Absurda Fábula (1973), Água do Tempo (1977) e Só a Noite é que Amanhece (1977).