Filósofo alemão nascido em Berlim, criador do vocábulo Aesthetica (=estética). Ensinou nas Universidades de Halle e em Frankfurt e escreveu em latim sua obra mais notável Aesthetica (1750-1758), onde descreveu o conceito da nova palavra. Nomeado professor de filosofia da Universidade de Franfurt-sobre-o-Oder (1740), onde permanece 22 anos, até falecer relativamente jovem.
Adepto de Christian Wolff (1679-1754), o ordenador didático do pensamento do barão Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716), em seu trabalho Meditações filosóficas sobre algumas questões da obra poética (1735) introduziu pela primeira vez o termo estética, no estrito significado dessa palavra hoje. Não foi o fundador da estética como ciência, mas a introdução do termo respondia às necessidades da pesquisa desta esfera do saber e alcançou ampla difusão. Na divisão dos temas, inicia claramente pela gnosiologia, para depois derivar para a metafísica e física, por último para a ética.
Ainda foi autor de várias outras obras sobre lógica, ética e teologia como Métaphysique (1739) e Esthétique (1750-1758) e morreu em Frankfurt an der Oder. Entre seus livros que fizeram história estaram Disputationes de nonnulis ad poema pertinentibus (1735), Methaphysica (1740), Ethica philosophica (1740) e Aesthetica, 2 vols (1750-1758). Kant utilizou seus livros como texto de aulas e aproveitou seu termo estética, como denominação para o estudo gnosiológico da sensação e de suas formas apriorísticas de espaço e tempo, denominando de Estética transcendental.