Alejo Carpentier y Valmont
Por Redação
Escroitor cugano nascido em Havana, cuja uma obra capital foi El Siglo de las Luces (1962), na qual, num ambiente caribenho, interpreta as contradições da revolução francesa, sua violência e perda de ideais. Filho de um arquiteto francês, abandonou (1921) os estudos de música e arquitetura pelo jornalismo e integrou-se a um movimento literário progressista, o Grupo Minorista. Preso (1927) por criticar a ditadura de Gerardo Machado, começou a escrever na cadeia seu primeiro romance, ¡Ecué-Yamba-Ó!, publicado em Madri (1933), cujo tema é a vida e a cultura das comunidades negras de Cuba.
Esteve exilado na França (1928-1939), visitou a Espanha durante a guerra civil e de volta a Cuba, trabalhou no rádio e na imprensa e chegou a lecionar música no conservatório nacional, até que (1945) radicou-se na Venezuela. Continuou a viajar muito e voltou a Cuba (1959), onde apoiou a revolução de Fidel Castro. Em Foi nomeado adido cultural cubano em Paris (1970), período de sua vida em que se dedicou a escrever romances, montados no mundo caribenho, nos quais reafirmou sua visão da América ibérica. Mestre de um estilo barroco, exuberante, realçado pela complexidade das estruturas narrativas e pelo rigor histórico, morreu em Paris, deixando obras como La música en Cuba (1946), El reino de este mundo (1949), Los pasos perdidos (1953), Guerra del tiempo (1958), El recurso del método (1974), Concierto barroco (1974), La consagración de la primavera (1978) e El arpa y la sombra (1979).