Ainda em São Paulo, Antônio Machado concluiu os estudos e formou-se em Direito. Neste intervalo de tempo, conseguiu publicar uma de suas primeiras críticas literárias no antigo Jornal do Comércio. Neste mesmo jornal, passou a colaborar de forma assídua e até mesmo chegou a ocupar um cargo importante para o setor, o de redator-chefe. Mesmo depois de formado em advocacia, Antônio Machado não quis exercer a profissão. O envolvimento com o jornalismo já era intenso e o brasileiro em questão gostava de escrever sobre diferentes temas das esfera cultural.
Um fato importante para tal autor foi o período da Semana de Arte Moderna no ano de 1922, quando ele começou a ganhar importância para diferentes movimentos e autores que construíram o modernismo no Brasil. Mesmo assim, não conseguiu participar do primeiro marco do modernismo aqui nas terras canarinhas. Contudo, começou uma boa amizade com o famoso e talentoso escritor Oswald de Andrade. Com tal referência, Antônio Machado passou a ser membro efetivo do movimento modernista e tornou-se ícone daquela geração de 1922 na seara da prosa.
Resumo:
Principais obras e legado
Ao longo de deliciosas páginas, Antônio Machado faz homenagens a importantes imigrantes italianos. Ali, exalta o jeito de cantar, as formas de falar diferenciadas, a alegria deste povo e como eles se movimentavam pela cidade de São Paulo. Dentre outros fatores, tal obra acabou sendo de extrema importância para que outras publicações modernistas também ganhassem notoriedade. É o caso da Revista da Antropofagia, Terra Roxa e Outras Terras e “Revista Nova”.
Depois de anos experimentando a literatura e o jornalista, Antônio Machado também quis enveredar pela seara política. Tal fato se deu no ano de 1934, quando ele então se candidatou e acabou sendo eleito à cadeira de deputado federal. Ainda comemorando a vitória política, não pode desfrutar ou realizar novos feitos como cidadão brasileiro. O que se sucede é a morte de Antônio Machado, aos 34 anos, tendo deixando por finalizar o último romance chamado de Mana Maria.
Os críticos apontam o quão dinâmicos são os contos de Antônio Machado. Claro, direto e objetivo na narração, utilizava bem a linguagem jornalística e já era familiar aos jargões deste setor literário. Confira abaixo algumas de suas obras.
• Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), contos
• Mana Maria (inacabado), romance
• Pathé-Baby (1926), romance
• Cavaquinho e saxofone (1940, póstuma), crônicas e ensaios
• Contos Avulsos (1961, póstuma), contos
• Laranja da China (1928), contos