Alban Berg
Por Redação
Compositor austríaco nascido em Viena, criador da música dramática moderna. Seu pai, um vendedor de livros, morreu quando ele tinha 15 anos, deixando-o órfão e sem ânimo íntimo. De família voltada para a música, sua vida começou a ter sentido quando começou seus estudos com Arnold Schoenberg. Schoenberg havia colocado um anúncio no jornal procurando alunos e ele e Anton Weber prontamente se candidataram.
Nesta época (1904), estava trabalhando em um escritório de contabilidade do governo e passou a estudar com seu mestre durante os próximos seis anos (1904-1910). Durante este período, ele recebeu uma pequena herança (1906), o suficiente para que saísse de seu emprego e se dedicasse totalmente à música. Casou-se com Helene Nahowski (1911) e durante a Primeira Guerra Mundial, que incorporou o colapso do velho regime e seus valores antigos, serviu no exército austríaco. Devido à saúde problemática, ele recebeu designação para obrigações de guarda e atividades burocráticas em Viena.
No último ano de sua vida, tentou completar seu Concerto para Violino, que teve uma première póstuma. Apesar de ser ariano, sua proximidade com Schoenberg fez com que sua música fosse ofuscada na Europa Central durante a época de Hitler. Alguns de seus manuscritos sobreviveram à Segunda Guerra Mundial somente porque eles haviam sido enterrados em um esconderijo. Viveu a maior parte de sua vida em Viena, exceto por férias nos Alpes austríacos, até sua morte, em Viena.
Entre as obras mais importantes do compositor destacaram-se o quarteto de cordas opus 3 (1910), a composição orquestral Five Orchestral Songs (1912), as quatro peças para clarinete e piano opus 5 (1913), o concerto de câmara para violino, piano e 13 instrumentos de sopro, e sobretudo a Suíte lírica para quarteto de cordas (1926), já inteiramente dodecafônica, e Der Wein (1929), além de duas óperas clássicas, Wozzeck (1925) e Lulu (1937).