Agatha Christie
Por Redação
Escritora de livros de mistérios policiais britânica nascida em Torquay, Inglaterra, conhecida como a rainha do crime, vendendo em vida centenas de milhões de exemplares de seus livros policiais por todo o mundo, reconhecida como a autora mais publicada da história em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare. |
Começou a escrever sob influência de sua mãe, que a incentivou a criar um conto, quanto ela estava com um forte resfriado e de cama, e continuou escrevendo encorajada por Eden Phillpotts, um teatrólogo amigo da família. Chegou as estórias policiais enquanto trabalhava como enfermeira na primeira guerra mundial e em seu primeiro romance, The Misterious Affair at Styles (1920) introduziu seu personagem mais famoso, Hercule Poirot, detetive belga excêntrico e teimoso, que reapareceria em cerca de 25 obras antes de voltar a Styles, onde morreria no romance Curtain (1975), Cai o Pano, na versão brasileira. Casou com Archie Christie no início da I Guerra Mundial e começou a trabalhar como enfermeira e em uma farmácia, aprendendo o manejo de drogas e venenos, que se tornaram de enorme utilidade como escritora.
Com a separação do marido (1926) passou por grandes problemas de desequilíbrio mental, mas recuperou-se com o apoio dos seus amigos e um equilibrado tratamento psiquiátrico e voltou a escrever. Casou-se outra vez, com o arqueólogo Max Mallowan, mais novo que ela catorze anos, com quem viveria em matrimônio pelo resto da vida. Autora de 80 romances de crime e coleções de pequenas histórias, 19 peças e seis romances escritos sobre o nome de Mary Westmacott, seu primeiro grande êxito foi The Murder of Roger Ackroyd (1926). Considerado sua obra-prima, O Assassinato de Roger Ackroyd foi o primeiro de seus livros a ser publicado pela editora Collins e marcou o início de um relacionamento autor-editor que durou 50 anos e 70 livros.
O segundo personagem em popularidade é a detetive Jane Marple, uma velhinha solteirona que apareceu dez anos (1930) depois de Poirot. Também escreveu peças teatrais de sucesso inclusive no cinema, como The Mousetrap (1952) e Witness for the Prosecution (1953). Tornou-se Dama na Ordem do Império Britânico (1971) e morreu em 12 de janeiro (1976) em Wallingford, Inglaterra, o que não diminuiu o interesse pelos seus livros pelo mundo afora, inclusive com algumas publicações póstumas.