Quando completou 25 anos, Abraham Ortelius já era bastante popular e acumulava a função de importante ilustrador no mundo europeu. Das ilustrações, passou aos mapas no ano de 1554. Várias coletâneas já encadernadas com livros de várias páginas e, como coroamento, o Theatrum Orbis Terrarum (Teatro do Mundo), que acabou lhe garantindo definitivamente a excelente reputação mundial de exímio cartógrafo.
No século XVI, o o Theatrum Orbis Terrarum foi a maior excelência do gênero, tendo sido levada para a Alemanha (1571), França (1572),Espanha (1588), Inglaterra (1606) e Itália (1608).
Nas várias edições seguintes (1573-1597), foram anexados outros cinco suplementos ao Theatrum. Assim, a versão original passou de 53 para 119 mapas.
Resumo:
Influências e trajetória
Há relatos de que ele conheceu todas as Dezessete Províncias; Sul, Oeste, Norte e Leste da Alemanha (p.ex., 1560, 1575–1576); França (1559–1560); Reino Unido e Irlanda (1576), e Itália (1578, e talvez duas ou três vezes entre 1550 e 1558).
Em 1547 passou a fazer parte da guilda de São Lucas em Antuérpia. Exercia a função de afsetter van Karten. Também atuava como comerciante em suas viagens que tinham objetivos comerciais. Ali também visitava as feiras de livros e setores da imprensa.
Por volta de 1575, Ortelius foi convidado para ser o geógrafo do rei de Espanha, Filipe II, por recomendações de Arias Montanus. Já em 1578 conseguiu lançar toda a base da crítica antiga à geografia com o tratado Synonymia geographica, editado por Plantin Press em Antuérpia.
Em seguida, por volta de 1596, Ortelius foi condecorado na cidade de Antuérpia, com uma homenagem similar àquela que mais tarde foi concedida ao pintor Rubens.
A morte de Ortelius em 4 de julho de 1598 foi marcada por luto público. Quietis cultor sine lite, uxore, prole é o que está escrito em sua lápide.