Economia do Amazonas

Economia 

Participação no PIB nacional – 4,3% (2003).

Composição do PIB – agropecuária: 2,7%; indústria: 56,9%; serviços: 40,4% (1999).

PIB per capita – R$ 6.668 (2003).

Agricultura – mandioca (637.547t), cana-de-açúcar (300.189t), banana (82.091t), arroz (29.674t), laranja (13.337t), milho (13.238t), malva (5.489t), juta (1.008t), guaraná (469t) (prelim. maio/2002).

Extrativismo – lenha (2.005.862m3), madeira (803.528m3), piaçava (7.880t), castanha-do-pará (7.823t), copaíba (379t) (2000).

Pecuária – aves (2.869.959), bovinos (843.254), suínos (300.168) (2000).

Mineração – gás natural (2.427 milhões de m3), petróleo (3.227.362m3) (2003), estanho-cassiterita (17.935.000kg), pedra britada (685.109m3) (2003).
Indústria – alimentícia, gráfica e eletroeletrônica (2000).

Exportação – (US$ 1bilhão): eletroeletrônicos (48%), extratos para bebidas (24%), motos e motopeças (8%), máquinas copiadoras e acessórios (5%), aparelhos e lâminas de barbear (3%).

Importação – (US$ 3,3 bilhões).

O Amazonas hoje

Cortado pela linha do Equador, o Amazonas é o maior estado brasileiro em área, com mais de 1,5 milhões de km². A Floresta Amazônica, que ocupa 92% da superfície estadual, possui a maior biodiversidade do planeta, com uma fauna estimada em 250 espécies de mamíferos, 2 mil espécies de peixes e 1,1 mil espécies de pássaros. Na fronteira com a Venezuela, situam-se os pontos mais elevados do Brasil: o pico da Neblina com 3.014 metros de altitude e o 31 de Março com 2.992 metros.

Além do rio Amazonas, com extensão de 6.868km, a Região abriga os três maiores arquipélagos fluviais do mundo: Mariuá, Mamirauá e Anavilhanas. A natureza, no entanto, não é o único atrativo. Na capital, Manaus, há marcos arquitetônicos do período áureo da borracha, como o Teatro Amazonas, construído no final do século XIX, com materiais nobres importados de várias partes do mundo. Nos últimos anos, muitos turistas que visitaram o Estado, em junho, tiveram como destino Parintins, cidade da margem direita do rio Amazonas, a 420km da capital. Ali, a apresentação de uma mistura do bumba-meu-boi, do Nordeste, com lendas indígenas, resulta no internacionalmente conhecido Festival Folclórico de Parintins.

Influências indígenas e nordestinas transparecem na culinária da Região, que tem no peixe a base de seus principais pratos, como a moqueca com postas de tucunaré ou surubim.

A população do Amazonas é uma das mais rarefeitas do País, com densidade demográfica inferior a 3,0 hab/km² no início da década de 2000. A distribuição geográfica da população ao longo dos rios revela dependência do transporte fluvial e preferência pelos solos de várzea. Cerca de dois quintos da população do Estado, quase inteiramente constituída de “caboclos”, vivem na zona rural. Há grande número de nordestinos e seus descendentes, atraídos pelo apogeu da borracha. Portugueses, japoneses, sírio-libaneses e espanhóis formam um contingente de estrangeiros pequeno, mas economicamente ativo. No Estado, encontram-se 33 grupos indígenas, cuja população é cada vez menor, destruída por doenças, choques com não-índios e pela falta de elementos econômicos de sobrevivência.

A principal cidade do Estado é Manaus, que em 2000 concentrava metade da população amazonense. Além de capital político-administrativa, porto internacional e centro industrial, Manaus desempenha, também, em relação ao comércio e aos serviços, as funções de capital regional para uma vasta área, que inclui, além do Estado do Amazonas, o Acre e Roraima. A segunda cidade do Estado é Parintins, situada na margem direita do rio Amazonas, próximo à divisa com o Pará; a terceira é Manacapuru; a quarta, Itacoatiara, na margem esquerda do rio e ligada a Manaus por 286km de estrada de rodagem (AM-010). Todas com pouco mais de cinqüenta mil habitantes em inícios da década de 1990.

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