O vírus ebola causa febre hemorrágica, doença que pode ser fatal em 90% dos casos. Ainda que rara, a doença causada pelo vírus é umas das mais perigosas pela sociedade. Um tipo de filovírus que é composto por filamentos, mas não tem classificação. Recebeu esse nome porque foi descoberta em 1976, na República Democrática do Kongo (antigo Zaire), na região próxima do Rio Ebola.

A transmissão do ebola ocorre por meio da secreção, sêmen e sangue das pessoas contaminadas pelo vírus. O funcionário do setor de saúde que tiver contato com o doente pode ser infectado. Pelo contato com o sêmen, a transmissão pode acontecer em até sete semanas depois de recuperado da doença.

O vírus se prolifera nas cédulas do pulmão, baço, fígado e tecidos linfáticos. Os danos hemorrágicos e de outras ordens são intensos.

Os primeiros sintomas são febre alta e intempestiva, dor no músculo e cabeça, conjuntivite que pode levar à cegueira, fraqueza e dores na garganta. Náuseas, vômito e diarreia também são frequentes. A pele sofre alteração, há dificuldades no funcionamento do fígado e, no estágio terminal da doença, fortes hemorragias decorrentes da não coagulação do sangue. O nariz, o ânus, boca e olhos começam a sangrar. O óbito ocorre em até duas semanas depois de iniciados os sintomas. O cérebro acaba sendo destruído e a vítima passa a ter convulsões.

Resumo:

Diagnóstico

Não é apenas a rapidez com que o vírus promove a destruição do organismo que preocupa a sociedade. É também o sofrimento dos pacientes. O diagnóstico deve ser feito pela análise direta do vírus em exame das amostras sanguíneas por meio de aparelhos especializados e identificação dos anticorpos. Um teste que exige segurança máxima.

A vacina é o melhor tratamento. Quem está infectado, deve ficar em quarentena. A prevenção, para que não se tenha problemas epidêmicos, deve ser feita junto a todos e especialmente em relação aos pacientes que precisam ficar isolados. Os trabalhadores do setor de saúde também são de extrema relevância quando ocorre transmissão do vírus. É preciso redobrar o cuidado com a aparelhagem e os fluidos corporais, bem como os lixos hospitalares. O uso de luvas e equipamentos adequados de segurança é mais do que importante. O paciente morto por esse vírus deve ser enterrado ou cremado.